The Great War - Taylor Swift

One look, dark room

    Levanto com o barulho da movimentação da rua, estranhando porque ainda não havia amanhecido. O relógio da cabeceira marcava 02:40 da manhã, saio do quarto após vestir um roupão, a noite estava fria e o apartamento parecia assombrado, a energia parecia diferente.

     Espiei pela cortina da sacada da sala, o que havia feito ter tanto movimento na rua, mesmo estando tão cedo. Demoro a entender e me adaptar com a visão, fiquei pensando o que levou tantas pessoas a fazerem aquilo.

    Muitas pessoas estavam do outro lado da rua, olhando fixamente para o apartamento da loira, que agora, dormia serenamente na cama. Após alguns dias eu já tinha o contato de muitas pessoas que administravam a carreira da Taylor, então procurei rapidamente o contato de Tree.

- S/n? Está tudo bem? - ela diz preocupada depois de alguns toques -.

- Tree, me desculpe ligar essa hora. - me desculpo - Mas a movimentação da Cornelia está gigantesca e assustadoramente, muitas pessoas vestidas de preto estão do outro lado da rua,  olhando para cá.

- Como Taylor está?

- Ela está dormindo agora.

- Ótimo, tente não acordá-la. Isso a assustaria e iria piorar tudo.

- Certo, o que eu faço? - pergunto enquanto olho para as pessoas que estavam começando a me assustar -.

- Cuide dela. Eu vou acionar a segurança dela e deixar a polícia comunicada, isso é perseguição.

- Taylor tem compromissos amanhã?

- Sim, ela tinha que...

- Com todo respeito, Tree. Taylor não está bem e eu não vou deixar ela sair de casa amanhã.

- Como?

- É isso mesmo que você ouviu, eu não vou arriscar deixando a Taylor sair desse apartamento, eu não sei se algum maluco está no telhado com a mira na cabeça dela.

- Oh, S/n... O carro dela é blindado.

- Eu não me importo. Boa noite, Tree. Obrigada.

- Obrigada por cuidar dela.

  Desligo a chamada e olho novamente para aquelas pessoas, o que as levaram ali? Ouço batidas na porta e me assustando corro para a cozinha, afim de achar algo para que eu possa me defender.

  Me posiciono na frente da porta e espero.

- S/n? Sou eu, Jeff.

- Ah, merda. - abro a porta - Que merda, Jeff! Você me assustou.

- Me desculpe... O que você está fazendo com essa faca?

- Eu, hm. - balanço a faca - Usaria para me defender.

  Jeff começa a contorcer o rosto, tentando segurar a risada, enquanto eu cruzo os braços e olho brava pra ele.

- O que foi? - pergunto -.

- Você não mata uma barata, S/n.

- Ei!

- Mas tudo bem, foi uma boa tentativa. Taylor, onde está?

- Dormindo.

- Ótimo, fique com ela. - ele recebe alguma mensagem pelo rádio - Estamos cercando o apartamento, caso algo venha a acontecer.

- Se cuide, Jeff. - digo indo para o quarto, levando comigo a faca - E eu conseguiria me defender, sim.

- Claro. - ele diz rindo e fechando a porta -.

  Adentro o quarto ainda escuro e acho uma Taylor sentada no meio da cama.

- S/n, o que está acontecendo? - ela diz chorosa -.

  Sento em sua frente e toco sua perna, pensando em como falaria isso.

- Meu amor. - começo e seguro suas mãos - Primeiro de tudo quero que você saiba que eu estou aqui. Fácil eles vem, fácil eles se vão, mas eu posso ficar. Eu vou ficar contigo até você não querer mais, então eu vou embora, mas por enquanto eu estou aqui para cuidar de você.

   Seus olhos lacrimejam mais e eu a levanto a levando até a janela. Disfarçadamente abro uma fresta da cortina e mostro aquela multidão, a fazendo soluçar de surpresa.

- Não sabemos a mando de quem ou o que, mas a sua segurança rodeou o apartamento e a polícia está comunicada.

- S/n... Eu estou com medo. - ela diz se aconchegando em mim -.

- Eu estou aqui, Loirinha. Eu não vou ir embora, amanhã vamos continuar no seu apartamento.

- Mas a Tree disse que eu tenho compromis...

- Eu desmarquei. Está tudo bem, vamos deitar. - bato na cama -.

  Como uma gatinha ela engatinhou na cama e se deitou, esperando eu me deitar ao seu lado. Fecho a porta do quarto e me encaminho para seu lado, nos cubrindo, abro espaço para ela se aconchegar em mim.

- S/n, eu posso confessar uma coisa? - ela joga suas pernas para o meio das minhas, fazendo eu me mexer -.

- Claro, Tay.

- Eu estou com tesão. - ela diz receosa, com a voz de  choro ainda - E com muita vontade de te beijar. Sei que o momento não é propício, mas eu faria coisas incríveis com você, neste exato momento.

  Sinto minha pulsação aumentar e seguro sua perna em cima de mim.

- Acho que deveríamos dormir e lidar com isso amanhã, com tempo.

   Ela apenas concorda com a cabeça e se prepara para dormir.

   E enquanto Taylor dormia, meu corpo pegava fogo ao lado do da mulher que eu me serviria como um banquete, ao lado da mulher que é dona de lábios que me fazem pensar em loucuras.

    Adormeço assim, esperando muitas coisas para o dia seguinte.

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Capítulo revisado!

Boa leitura!

Obrigada por toda paciência, galera! Segunda acaba minhas provas e eu vou recompensar vocês!

Sem datas de postagem, decidindo eu avisarei!