Sparks Fly

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   Ouço barulho no banheiro mas continuo de olhos fechados, aproveitando o resto do tempo que eu tinha para ficar na cama.

   Quando decidi abrir os olhos, S/n me encarava enquanto eu "dormia".

- Observar os outros dormir é coisa que psicopatas fazem. - digo baixo -.

- Engraçado que você não se preocupou se eu era psicopata quando dormimos ontem. - ela sorri - Quanta falta de cuidado, senhorita Swift.

- Repete, por favor. - me apoio nos cotovelos -.

- Senhorita Swift? - ela repete confusa -.

- Seu sotaque é engraçado. - rio -.

- Eu preparo um lindo café da manhã e em troca recebo insultos? - ela ergue as sobrancelhas - Quanta humildade, senhorita Swift...

Café?

    Pulo da cama e ando rápido para chegar até a sala.

- Você disse café? - digo procurando uma xícara, mas achei panquecas - Oh, não! Panquecas!

- Precisamos comer rápido, preciso ir ver a minha mãe... - dou um beijo em sua bochecha após dar uma grande mordida na panqueca com mel - Ei!

- Obrigada, S/n. - apoio as mãos no queixo - Eu amo café da manhã.

- Eu também amo café da manhã.

   S/n Já estava pronta pois acordou cedo, então eu tentei tomar um banho rápido, escolhendo uma roupa mais leve e prendendo metade do cabelo com uma presilha azul.

    Pego a bolsa do closet e vou para sala, a procura da menina que estava tomando conta de mim, em muitos sentidos.

- Eu estou pronta, vamos? - sorrio - Quero ver sua mãe.

- Certo, vamos. - ela se levanta pegando a chave de seu carro -.

    Antes de eu sair S/n chegou se não havia pessoas do lado de fora, nos observando. Após ela dizer que a "barra estava limpa" corremos para o carro.

- É estranho se eu disser que ao mesmo tempo que sinto falta dos meus fãs aqui na frente, é um alívio poder sair sem ser observada? - digo colocando o cinto de segurança -.

- Eu acho que não. Acho que o ser humano precisa de coisas básicas de vez em quando, e privacidade é uma delas. - ela fala enquanto arranca com o carro pela rua -.

     Durante todo o caminho fomos conversando sobre as minhas futuras gravações, de como eu passava a maior parte do tempo, quando eu estava bem, dentro de estúdios, etc.

- Eu acho que finalmente voltei a compor. - eu digo mexendo na bainha do vestido - Tive uma ideia durante a noite.

- Então a cantoria que eu ouvi não foi um sonho?

- Foi bem real, eu diria. - olho pela janela -.

     Conversamos mais sobre algumas coisas e logo chegamos na casa dela, a mãe dela já estava lá fora molhando as plantas.

- Mãe! Bom dia. - ela sai do carro indo em direção à pequena figura feminina - Como foi a noite?

- S/n, eu tenho 52 anos. Eu sei me cuidar. - ela fala rindo - Oh, Taylor!

- Olá, como vai? - sorrio - Se sente melhor?

- Muito melhor, Swift. - Ela tirou as luvss de jardinagem - Vamos, entrem. Vou fazer um almoço.

- Deixa comigo, mãe, eu faço o almoço, você não pode fazer esforços. - S/n diz rápido -.

- Não, hoje a Taylor veio e ela merece comida decente.

The Great War - Taylor SwiftOnde histórias criam vida. Descubra agora