Slut!

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   O jantar correu bem, com caricias de S/n se fazendo sempre presente, mas que no fundo eu sabia, era ela quem estava se acalmando com isso.

   Eu paguei a conta para então ir embora e quando estamos adentrando o carro, ouvimos um papparazi gritando um xingamento, um tanto ofensivo.

    S/n congela, mas eu continuo puxando ela.

- Isso foi para você? - ela me olha, eu aceno -.

- Por favor, S/n. Vamos embora.

     Ela dá um beijo no topo da minha cabeça e sai para fora, fechando a porta.

- Quem disse isso? - digo olhando pata os flashes, que não paravam - Eu só vou dizer uma vez. Dá próxima vez que alguém se referir a Taylor dessa maneira, eu recomendo que tenha um plano de saúde para no mínimo poder fazer uma rinoplastia.

      Entro no carro me sentando do lado da loira, colocando minha mão em sua perna, ouvindo um suspiro disfarçado.

- Você está bem? - pergunto -.

- E-Estou.

      Olho para ela, mais uma vez, indecifrável.

- O que foi, Taylor?

      A mesma se manteve quieta.

- Jeff, siga para a casa mais distante da cidade que Taylor tem, por favor.

- Como quiser.

     Com isso, eu fechei a divisória automática do carro, separando nós de Jeff.

- Pode falar.

- As pessoas sempre vão me chamar disso, não importa mais.

-Um cara te chama de puta e não importa? Onde você está com a cabeça? - recebo um olhar malicioso -.

- Quer mesmo que eu diga onde eu gostaria de estar com a cabeça?

- Taylor, Taylor. - olho para a janela, a escuridão que se passava -.

- Jeff não vai ouvir, a divisória tem isolamento acústico, e o carro está em movimento...

- Eu te acostumei mal. - sussurro em seu ouvido -.

- Então arque com as consequências. - ela me olha com puro desejo, com os olhos ardendo em chamas não pronunciadas - Me deite nesse banco e me faça gritar, mesmo que ninguém ouça. Vamos demorar para chegar, você tem todo o tempo do mundo para fazer o que quiser.

- Taylor. - a olho abismada -.

- Vamos, S/n... - ela encosta na porta mais distante de mim, erguendo sua saia e arrastando sua calcinha para o lado, me mostrando sua intimidade tão úmida. - Não quer se juntar?

    Ela circula seus dedos em sua entrada, soltando pequenos gemidos, gemendo meu nome.

- S/n... - ela adentra um dedo, se arqueando - S/n!

    Sem resistir avanço sobre ela, segurando seu queixo, fazendo-a olhar para mim.

- Eu sei o que você está fazendo, raposinha. - beijo seu pescoço - Mas não vai adiantar.

- Por Deus, S/n! - ela choraminga e se esfrega contra mim - Eu te imploro!

- Implora o que? - aperto sua coxa inferior - Diga.

- Me fode - ela diz sem vergonha - Ou não sabe mais como fazer e quer que eu te ensine?

   A olho sem acreditar, sem acreditar que aquela mulher realmente disse o que disse.

- O que disse?

- Exatamente o que você ouviu. - Taylor continua se tocando -.

- Eu não preciso de uma plateia, Taylor. - aperto seus quadris - Gosto de ter você quando ninguém está olhando.

- E quando estão? - ela me olha apreensiva -.

- Eu manterei sua reputação limpa.
  
- Eu não me importo com a minha reputação. - Taylor diz -.

- Mas eu me importo. - seguro sua mão - Mas mesmo me importando, sei que as vezes nossa reputação será manchada ou quebrada, para conseguirmos o que queremos, para crescer.

- S/n, você é tão nova, mas pensa tão a frente.

- Precisei disso para sobreviver sem meu pai, enquanto eu precisava cuidar da minha mãe. - balanço a cabeça -.

- O que aconteceu entre seu pai e você?

- Se você souber a história, vai ficar sem palavras. - dou de ombros - Todo mundo fica.

- Adoro histórias, pode contar. - ela se ajeita no banco -.

- Minha mãe era muito nova quando conheceu meu pai. - começo - De acordo com ela, foi tudo muito bonito no começo, como todos os namoros.

   Taylor escutava atentamente.

- Mas em certa altura, ela descobriu estar grávida. - aponto para mim - E de bônus, que ele era casado.

- Aí meu Deus, ele traia a esposa com a sua mãe!

     Assinto com a cabeça que sim.

- E aí?

- Aí ele descobriu minha possível existência e mandou minha mãe abortar, mas ela não quis. - suspiro - Meses mais tarde ele entrou para a política, parte de um partido que abomina o aborto e suas praticantes.

- Ele foi político?

- Ele é, e você conhece.

- Quem é seu pai, S/n? - Taylor pergunta -.

- A pessoa que gosta vinte e cinco por cento a menos das suas músicas, depois das últimas eleições. - rio - Sua cara foi impagável.

- Está falando sério?

- Sério. - suspiro - Ser filha do laranja do Trump não é fácil, mesmo que eu não seja reconhecida.

- Ele não reconheceu você como filha?

- Ele acha que minha mãe me abortou.

   Taylor deita no banco e balança a cabeça.

- Eu nem consigo me expressar agora. - ela tampa os olhos - Homens poderosos fazem coisas que eles mesmos abominam.

    Aceno com a cabeça.

- Mas amor, hoje a noite é nossa. - beijo seu rosto - Foque em nós.

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Capítulo revisado!

Boa leitura!

Não briguem comigo, amo vocês

Eu não postei nada em decorrência do vestibular, espero que entendam.

Sem datas de postagem, decidindo eu avisarei!

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⏰ Última atualização: Feb 24 ⏰

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The Great War - Taylor SwiftOnde histórias criam vida. Descubra agora