디파인 더 릴레이션십

Vol. 1 - Cap. 9_Segunda Semana

Assim que ele terminou de falar, Ash pressionou suas bochechas e novamente penetrou entre os lábios de Karlyle que se separaram sem perceber.

Havia uma contradição nas palavras de Ash. Pois, Ash não deu chance à Karlyle para respirar. Como se tudo que saisse dele fosse subordinado a Ash, ele engolia cada gemido e respiração que fluia de Karlyle.

Karlyle sentiu que ia enlouquecer com o estímulo que vinha da parte inferior de seu corpo, a mão suave e fraca esfregando suas costas e orelhas. Foi um ato que parecia amistoso e doce, mas não lhe permitiu escapar. É claro que ele poderia empurrá-lo com força, mas Karlyle não conseguia decidir a direção de suas ações devido a uma sensação de prazer que nunca sentira por meio de um beijo.

Seus olhos estavam doloridos e queimando com o calor. A parte superior de seu corpo continuou inclinada para trás devido ao calor formigante. Ash envolveu Karlyle para ele muito naturalmente.

Karlyle obteve a certeza de que alguém os veria. Um beijo em um local aberto para Karlyle, que não era nem bom em segurar as mãos, era algo que ele não ousaria imaginar em suas circunstâncias normais. Foi a partir da percepção de que era um incômodo público. Segundo a arte de usar a criatividade como uma virtude, era claramente uma aparência muito desagradável.

Esse pensamento foi quebrado com a língua emaranhada e sugada. Sua consciência em manter a razão derreteu sem deixar vestígios quando Ash a tocou. Depois que a doce saliva foi engolida e a dor nas costas tornou-se difícil de suportar, Ash finalmente soltou Karlyle.

Quase sem respirar, Karlyle engasgou algumas vezes e inalou, quase como se estivesse prendendo a respiração por muito tempo. Quando ele recobrou a consciência, seu corpo estava encostado na barra, quase como se ele estivesse caindo para trás.

"Karlyle é mais sensível do que eu pensava."

Seu corpo estava sensível devido ao beijo espesso e denso que o fazia se sentir como se estivesse sendo intimidado. A pele sensível ao toque anterior, parecia estar completamente arrepiada, reagindo com sensibilidade apenas por ser tocada. Por baixo de uma fina camisa de terno, os dedos de Ash percorreram as costas sólidas. Karlyle gemeu, os olhos distorcidos pela leve sensação de varredura por sua espinha apenas com as pontas dos dedos.

O som saiu antes mesmo que ele pensasse ter que suportar. Karlyle fechou a boca um pouco tarde demais. Prendeu a respiração, tentando não fazer mais barulho. Seu peito arfava intensamente e, em seguida, diminuiu lentamente, parecia incapaz de se segurar.

"Aqui fora, fazendo esse tipo de coisa... Não é viável"

Sem saber a que resposta ele daria por ser sensível, Karlyle disse algo mais para recuperar a compostura. Ash erguou as sobrancelhas e logo estava sorrindo alegremente. Seus lábios, curvados em um sorriso suave, estavam agora tão vermelhos e úmidos do beijo que havia recebido.

Karlyle pensou que os seus teriam essa cor também. Seus lábios, que até pareciam inchados, estavam queimando. Sem perceber, Karlyle abaixou a mão que estava prestes a tocar seus lábios, cerrou o punho e abriu.

"O que quer dizer com este tipo de coisa, Karlyle?"

"Quero dizer..."

Karlyle exalou superficialmente e piscou.

"Por favor, me dê um exemplo."

"Bem..."

Ash esfregou o seu queixo e, em seguida, alcançou os lábios de Karlyle. Ele se assustou com a sensação dos dedos em seus lábios, exatamente igual ao último beijo.

"Se você olhar para mim como fez ainda a pouco... Vou querer beijá-lo ainda mais."

Os dedos que suavemente enxugaram seus lábios molhados moveram-se lentamente para suas bochechas. O lugar por onde seus dedos corriam deixava um traço de calor.