디파인 더 릴레이션십

Vol. 2 - Cap. 35_Sétima Semana

Definitivamente será a primeira vez que ele dará um presente a alguém. Havia tantas situações que tinham sido as primeiras em mais de dois meses que era ridículo enfatizá-las, mas ele não podia evitar.

Mas é claro que literalmente isso não era verdade, olhando para a época da sua estreia na sociedade ao completar 16 anos, Karlyle sempre consultava seus pais e escolhia o presente certo para cada situação, quando visitava a mansão de alguém.

Era assim que ele preparava os presentes quando participava de eventos ou comemorações. Vários tipos de presentes foram trocados com os sócios das entidades comerciais com as quais transacionou, e com inúmeras pessoas que interagiram entre si com um propósito. Se ele fosse definir com sinceridade como dar um presente a uma pessoa atenciosamente, hoje seria sua primeira vez.

Era sábado à tarde. Ash decidiu encontrá-lo por volta das três da tarde. Desde que começaram a trocar mensagens de texto todos os dias, a comunicação tornou-se um pouco mais natural, com eles trocando pequenas histórias e marcando uma data para seus encontros. Desde o dia em que recebeu a pintura, várias vezes durante o dia, Karlyle ponderou se perguntando se deveria ou não mencionar a pintura via texto.

Ele estava transbordando de coisas para se preocupar. Começando com o tom que deveria usar ao entregar a pintura para Ash, o que iria dizer, quando seria um bom momento, que expressão facial faria, se isso era o suficiente, e se Ash gostará.

Era difícil se concentrar em seu trabalho, porque sua cabeça estava cheia de todos os tipos de pensamentos. Estava mais nervoso do que da primeira vez que assinou o contrato mais importante de sua vida.

Nesse momento, lembrou-se do passado, quando começou a fazer pós-graduação. Karlyle, que já estava envolvido nos negócios da mãe e do pai na época, teve que assinar um importante contrato aos 25 anos, por meio de um projeto para demonstrar suas habilidades. Agora parecia aquele momento.

Não foi nada perceptível. Mas Karlyle ficava muito nervoso por dentro quando fazia um trabalho do qual dependiam as expectativas de sua família. Durante toda a vida fora treinado para lidar com esses problemas com calma, sem ser estimulado por outras coisas, mas por dentro tinha medo de decepcionar a mãe ou o pai.

A utilidade de Karlyle estava relacionada a isso. Acima de tudo, não queria ver sua mãe ou pai sofrendo por ele. Kyle ainda estava ansioso, então não deveria aumentar suas preocupações. Como filho mais velho, Karlyle também tinha a obrigação de não desonrar sua família até que Kyle se tornasse seu herdeiro.

Naquela época, Karlyle sofreu de insônia e gastrite. Só não descobriram, porque era um sintoma de estresse, que não voltou a aparecer depois desse período. Portanto, não foi estranho que Luther não tenha percebido isso na época.

Devido a esse histórico do passado, Karlyle sofria de leve insônia enquanto pensava no presente. Não foi ao ponto de gastrite de estresse, mas a tensão em si foi mais intensa do que nunca.

Julgando que era insuportável, Karlyle sabia que sua confissão continha uma alta probabilidade de risco. Se por causa de sua confissão, a relação entre eles se tornasse pior do que antes, ele sabia que terminaria imediatamente. De qualquer maneira ele nunca esteve em um relacionamento, mas já testemunhou alguns casos semelhantes com Aiden e outras pessoas ao seu redor. Estava tentando não ser ganancioso por Ash.

No entanto as palavras de seu pai Jonathan continuavam voltando para ele. Como pensou que queria continuar a ver Ash novamente depois de oito encontros, se lembrou que seu pai, uma vez lhe disse que às vezes você tem que correr riscos para conseguir o que ninguém mais tem. E Ash valia o risco.

Além disso, a confissão de Karlyle hoje não era uma aposta sem fundamento. Ele havia acumulado dados.

Claro, havia uma forte possibilidade de que as ações de Ash, que estavam acumuladas dentro dele, fossem apenas a ilusão de Karlyle. No que se diz respeito ao campo do amor, seu julgamento não era confiável porque ele não tinha nenhum conhecimento.