디파인 더 릴레이션십

Vol. 2 - Cap. 23_Quinta Semana

Karlyle acordou quando o sol estava mais quente. As pálpebras fechadas abriram-se lentamente. Apenas o som do ar condicionado funcionando ecoando silenciosamente no ar. A luz amarela que entrou pela janela tocou a pele fria aquecendo suavemente seu corpo.

'Já havia dormido assim tão profundamente antes?'

Ele poderia dizer com exatidão que havia dormido até tarde, sem precisar verificar a hora. Envergonhado, Karlyle levantou-se. Desde a infância, se projeta de acordo com sua rotina diária. Naturalmente, ele seguia o que lhe foi ensinado sem questionar. Por causa disso, esse momento de despertar tardio era muito estranho. Sua condição física não era surpreendentemente ruim. Para ser preciso, era o mesmo da última vez.

Incapaz de voltar a seus sentidos, misturou seu corpo promiscuamente.

Karlyle balançou a cabeça. Ao despertar percebeu o estranho desconforto que sentia. A cabeceira da cama estava vazia. Havia apenas Karlyle no quarto. Mas o lugar em que acordou não foi no seu quarto. Era um quarto de hóspedes no mesmo andar do quarto de Karlyle. Havia vestígios seus na cama grande. Mesmo se olhasse ao redor rapidamente, não poderia encontrar nenhuma bagagem ou roupa que Ash deixou para trás. A decepção avançou lentamente como uma maré. Os dedos seguraram suavemente o lençol e o soltaram.

A estranha sensação de satisfação que sentiu antes de adormecer, e a temperatura do corpo de Ash que o segurava, parecia uma mentira. Karlyle saiu da cama.

Sentiu calafrios ao toque do mármore frio subindo da sola dos seus pés. Seu estômago doía e latejava. De repente, olhou para baixo e para o seu corpo, e a parte superior do tronco, que antes estava suja com sêmen, agora estava limpa. Karlyle olhou para ele em silêncio e voltou lentamente para o seu quarto. Talvez Ash carregou Karlyle adormecido, enquanto seu quarto estava sendo arrumado.

Era provável que Mariam a pessoa que encontrava com mais frequência do que sua mãe Alice — Karlyle não a teria deixado limpar nenhum desses vestígios, se sentiu um pouco frustrado e confuso por um tempo se perguntando quem poderia ter arrumado tudo.

Entrando no banheiro, Karlyle respirou fundo o feromônio de Ash deixado no quarto. Incontáveis perguntas persistiam, começando com a questão de saber se Ash lavou seu corpo, há quanto tempo ele ficou do seu lado, e se desapareceu assim que ele adormeceu. A conclusão do último pensamento foi decepcionante.

'Talvez... Teria sido bom se você tivesse ficado um pouco mais.'

Ele sabe que já está querendo demais. Porém, Karlyle costumava ficar ao lado do Ômega - com quem passava o RUT - até de manhã, e só podia ir embora depois que se despedisse. Mesmo que ele tivesse que sair para trabalhar era obrigatório dizer adeus. Então será que é pedir demais por isso?

No entanto, Ash respondeu à chamada de Karlyle e veio mesmo assim. Ele ainda não conseguia lembrar exatamente o que disse naquela ligação, mas sabe que não falou nada sobre o RUT. Mesmo assim, Ash veio até a mansão e ficou ao seu lado, cuidou dele e depois foi embora.

Seu estômago estava estranho. Desde que conheceu Ash, nunca mais esteve calmo. Era difícil até mesmo adivinhar que tipo de relacionamento Ash pensava em ter com um parceiro sexual. Em um relacionamento literal, Ash não precisaria ser tão generoso com Karlyle. Não tinha que rir daquele jeito. Não havia necessidade de abraçar Karlyle tão gentilmente, satisfazer suas necessidades e ouvir suas palavras dolorosas.

Ash deixou claro que ele queria ser bom com a pessoa que estava saindo. Portanto, todos os aspectos de Ash que ele está experimentando agora, devem ter sido compartilhados por todos que ele conheceu no passado.

Karlyle não é nada especial para Ash. Não!

Seu estômago doía. O vazio e a frustração que o atormentaram por vários dias desapareceram.