Vol. 4 - Cap. 80_Dia Da Proposta

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Ash segurou firmemente o corpo que se debatia como se estivesse prestes a cair.  Para Karlyle foi realmente difícil mover seu corpo livremente devido aos pulsos presos. Karlyle balançou a cabeça freneticamente, balançando as costas e chutando a colcha com as pernas. Não conseguindo se controlar, chorou.

"Ugh, huh, não, não gosto, Ash, por favor…!"

O vibrador foi empurrado entre as nádegas onde o lubrificante tinha derretido, como se fosse o partir. Karlyle tentou empurrá-lo para fora apertando a parede interna com força, mas Ash empurrou de volta. Um som bufante irrompeu de Karlyle e sua saliva escorreu incontrolavelmente. Seu cabelo encharcado de suor grudava em seu rosto. A saliva molhou seu queixo e escorreu pelo seu pescoço, completamente fora de foco. Sentindo seu primeiro orgasmo seco quando o prazer de repente excedeu seu nível de tolerância.

"Ha, uhuhuh………Huh, ah…!"

A sensação de algo vibrando e apertando sua glande o levou à beira de enlouquecer. A sensação de que iria gozar era sem precendentes, não era de todo ruim. Porém essa sensação rapidamente se transformou em dor. 

Incapaz de distinguir entre dor e prazer, Karlyle agora simplesmente aceitava todas as sensações como estímulo.

Como se Karlyle estivesse lutando, Ash o empurrou para o centro da cama.  Karlyle estava deitado de costas com a bunda para cima, tremendo como se tivesse sido eletrocutado. Ha, ha, saliva escorria dos lábios vermelhos e molhava o cobertor.

"Se Lyle me dizer então vou colocar o meu dentro. Vou tirar o da frente também… e farei o que Lyle quiser."

Ash parecia estar preocupado com Karlyle, que sentia isso demais, e falou em tom de advertência. Karlyle nem sequer tinha capacidade mental para digerir adequadamente essas palavras.  A glade se contraiu como se algo estivesse prestes a explodir, mas foi bloqueada pelo anel e não conseguiu entrar em erupção. Foi tão doloroso que Karlyle pressionou as coxas. O som do choro e da respiração fluía de forma desigual.

Com um vibrador roxo em forma de plug inserido no centro de suas nádegas avermelhadas e a frente esticada, Karlyle gozou sem piedade, um após o outro. O interior da parte inferior do seu abdômen estava formigando. Se sentiu como se estivesse ficando louco.  Karlyle chorou e implorou, sentindo que as coisas iriam ficar completamente fora de controle.

"Por favor, por favor… Ash, pare, por favor, ah, sim, sim, sim!"

"Tudo que você precisa fazer é dizer uma palavra."

Ash o esfregou na coluna. 

Como se todo o seu corpo fosse uma zona erógena, sua cintura perdeu força naquele movimento, junto a um arrepio que percorreu seu corpo. Seus dedos dos pés estavam rigidamente esticados. Suas costas se contorciam e suas mãos tremiam sob os pulsos amarrados. Karlyle finalmente cuspiu as palavras, arranhando o cobertor com os dedos.

"Eu quero, casar….!"

As palavras saíram como se algo estivesse prestes a explodir. Ash não perdeu isso e empurrou Karlyle um pouco mais longe. 

Torcendo seu corpo e virando sua cabeça Karlyle olhou para Ash com uma cara chorosa. Ash estava olhando diretamente para ele. No momento em que o vibrador alojado lá no fundo fez um som alto, Karlyle começou a soluçar e confessou seus sentimentos.

"Eu quero me casar com Ash… eu quero, você.…"

As lágrimas correram. A água que transbordou sem fazer barulho molhou suas bochechas de uma só vez. Seus olhos arderam.

"Continue, não... continue."

Karlyle murmurou tristemente. Ash era ruim. Não, na verdade, ele mesmo não era bom o suficiente. Ainda assim, Ash estava um pouco mau hoje. 

디파인 더 릴레이션십Onde histórias criam vida. Descubra agora