Pyra queria rugir. No momento em que ela falou algo dentro dele veio à vida. Um calor tão intenso o encheu, ele mal conseguiu conter seu suspiro. Não era aceitável. Esta miserável humana não era a sua companheira. Ela era pequena. Não havia nenhuma maneira de ser capaz de lidar com todo o seu 1.90 e 100 quilos.
Ele não estava preparado para ser algemado pelo amor e serviços todo consumido pelo sentimento que ele sentiria por ela. Seu corpo já estava passando pela mudança, e nem sequer se tocaram. Ele teve esse sentimento por dias. Ele estava mais dramático do que o normal, porém para ele não dizia muito. Ele estava enfurecido mais de uma vez e lutou contra cinco de seus irmãos. Agora ele entendeu o porquê.
Ele caminhou para a casa principal, sem olhar para trás. Ele não podia olhar para ela, ainda não. Ele não tinha certeza se seria capaz de manter suas mãos para si mesmo se realmente a visse. Pelo que ele viu, ela era perfeita. Bastante alta para uma mulher humana, pele pálida, cabelo vermelho ardente, que ele sabia que combinaria com brilho em seus olhos verdes brilhantes. Ele notou todas as pequenas sardas que cobriam a sua pele. Ele não perdeu a pequena lacuna entre os dois dentes da frente quando falou. Ele também não perdeu a maneira como ela evitou os olhos dele ou não ofereceu a mão dela como a maioria dos outros. Ela não queria estar lá, ele poderia dizer logo.
Ela fez bem em se manter afastada. Manteve espaço entre eles, e era apenas sua respiração pesada que o deixava saber que seu ritmo era rápido demais. Sua mente automaticamente foi para ajudar a sua companheira e ele desacelerou demais porque ela bateu diretamente nele e voltou com força para trás.
Ela gritou e derrapou na grama macia. — Ei, idiota. — ela gritou.
Ele girou ao redor surpreendido com a palavra vulgar vindo de seus lábios de aparência doce.
— Você quase me matou! — Ela ficou parada e limpou as mãos nos jeans. Seu rosto estava corado de raiva. Quando ela percebeu que todos os guerreiros nas proximidades pararam ela ficou mais brilhante e olhou para o chão mordiscando o lábio.
Pyra queria escovar os cabelos do seu rosto, queria chupar esse lábio, mas em vez disso inclinou a cabeça. — Peço desculpas.
Ela olhou para ele como se achasse que ele não estava falando sério, mas ela assentiu e começou a andar de novo. Ele virou-se e fez o caminho para a Casa Grande.
Ele podia ouvir o barulho de seu coração, mas manteve os olhos em frente. Ela era uma fogueira, mas agora estava com vergonha. Ele podia sentir isso. — Você sabe, você soa muito como nós quando ficamos chateados. Você tem um temperamento formidável. — Ele falou por cima do ombro.
— Então eu ouvi sobre isso. — ela resmungou e ele riu.
— Aqui é normal, não se sinta envergonhada por sua explosão. Meus irmãos ficaram surpresos ao ver um humano agir tanto como nós.
— Eu costumo ter um melhor controle.
— Eu duvido. Eu acho que você reage sem pensar em 90% do tempo.
— Se esse fosse o caso, eu perderia meu emprego a primeira vez que meu chefe tocou minha bunda. Então não, acho que estou bem com o controle.
Ele gostava de sua atitude esperta, mas o que ela disse irritou-o. Ele girou e novamente ela o encontrou aparentemente sem prestar atenção e, desta vez, quando ela voltou para trás, agarrou seus ombros e segurou-a. Ela ofegou e olhou para ele com os olhos arregalados. Ela também sentiu isso. O toque de companheiro, ele fechou os olhos e mordeu os lábios tentando ganhar o controle. Tudo o que precisava era o único toque e ele queria jogá-la no chão e devastá-la até que ela soubesse a quem ela pertencia. Ele esfregou os polegares em círculos em cada ombro e então a dor atingiu.
A pequena mulher colocou o joelho para cima uma segunda vez quando a primeira não foi suficiente. Ela se curvou com força e empurrou-o para trás. Droga, ela era dura. Ele se curvou e gemeu. Quando ele ergueu os olhos, soube que havia fogo neles porque ela recuou com medo.
— Essa merda doí...
— Bem, não me toque idiota!
Oh sim, ela era dele. Tanto quanto suas bolas doíam, seu pênis ainda estava mais duro. Suas mãos estavam apertadas em defesa e seu peito se elevou. Mais fios de cabelo caíram do seu rabo de cavalo e cercaram seu rosto. Seus lábios beijáveis e seu nariz arrebitado adorável.
Quando ele pode ficar normalmente de pé novamente, porque não estava mentindo, tinha doido como uma cadela. Ela era uma humana durona. — Você é incrível. — ele respirou.
Ela congelou e viu seu corpo tremendo de raiva. Alguém a tinha magoado porque ela aprendeu muito rapidamente que não gosta de ser tocada.
Ela ficou alta e esperou, pelo que não tinha certeza, mas sabia que não seria fácil. Sua companheira iria desafiá-lo. Ele sorriu pensando que sua vida ficou muito mais interessante. — Eu não vou te tocar, mas desta vez eu estava tentando impedir que você se machucasse.
Ela olhou fixamente. — Tudo bem, mas vamos seguir em frente, por favor. Eu preciso conversar com seu Rei e Rainha.
— Muito bem. — Ele não estava feliz por ela parecer não gostar dele. Nem um pouco. Ele era o tipo que crescia nos outros ao longo do tempo. Sim, era isso. Ele liderou o caminho e encontrou os seus pais. Eles tinham ouvido a comoção e estavam prestes a enviar seus irmãos para ele. Ele balançou sua cabeça.
— Tudo bem, ela não gosta de ser tocada. — Ele disse a eles encolhendo os ombros. Ela estava atrás dele, então ela não viu o olhar que passou entre ele e seus pais. Seu pai sorriu e sua mãe, ainda que levemente, sorriu. Era tudo o que eles precisavam saber, e nenhum dano viria para ela. Nunca.
Ela ficou ao lado dele depois que ela se compôs e ofegou. Seus pais faziam uma impressão. Pai era um alto Mohawk, bem como os seus próprios olhos de laranja puro, significando seu acasalamento. Ele era ainda mais alto do que Pyra com 2.50 de altura. Ele tinha cicatrizes das batalhas que tinha sobrevivido. Elas eram um emblema de honra para sua espécie. Sua mãe tinha cabelos brancos e seus olhos também eram alaranjados, mas mais leves. Ela era alta, magra e, a 2.00 metros, seu corpo era esbelto.
— Dra. Baines conheça a Rainha Thiea e o Rei Criea.
Ela se curvou e pisou na frente dele. — É um prazer em vos conhecer. Desculpe pelo tumulto.
Seu pai riu. — Isso não é nada, querida. É comum haver comoção aqui. Você é Eden correto? Não gosto de todas essas formalidades que os humanos usam.
— Sim, eu sou Eden.
— Muito bem, venha querida.
Parecia surpresa com a aceitação de seu tipo. Enquanto os humanos seguissem suas malditas regras, e não havia muito a acontecer.
Não machuque nenhum deles.
Não minta para eles e não tente roubar seu sangue.
Simples, mas muitos humanos quebraram essas regras. Pyra esperava que sua ser humano fosse a exceção. Ele odiaria ter de proteger alguém em quem não confiava.
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𝐂𝐚𝐩𝐭𝐮𝐫𝐞𝐝 𝐁𝐲 𝐒𝐰𝐞𝐞𝐭 𝐀𝐥𝐢𝐞𝐧
Fiction générale𝙎𝙚 𝙖𝙫𝙚𝙣𝙩𝙪𝙧𝙚 𝙣𝙚𝙨𝙨𝙖 𝙟𝙤𝙧𝙣𝙖𝙙𝙖 𝙙𝙚 𝙧𝙤𝙢𝙖𝙣𝙘𝙚 𝙚 𝙛𝙞𝙘𝙘̧𝙖̃𝙤 𝙙𝙚 𝙪𝙢 𝙖𝙡𝙞𝙚𝙣 𝙚 𝙪𝙢𝙖 𝙝𝙪𝙢𝙖𝙣𝙖.