Tim Drake é fã do Batman e vive em Gotham e já viu de perto a lenda viva do Homem Morcego. Com sua inteligência fora do comum e curiosidade, o garoto começa investigar o homem morcego. Inspirado por ele, o jovem Tim decide se aventurar pela cidade b...
Tim pousa na varanda do prédio alto e abandonado, deixando as moscas durante vários anos. Encara a altura onde se encontra, sendo assustadoramente magnífica. Um vento leve bate no corpo do rapaz, levantando sua capa amarela. Deixa a vista de lado e adentra a construção. A madeira velha e corroída estala conforme os passos calmos, levantando um pó do assoalho devorado por cupins. Móveis revirados, poeiras cobrindo tudo em finas camadas de lençol, além das teias de aranhas. Tim encara tudo aquilo com o cenho totalmente arqueado e curioso. Do outro lado da sala, perto de uma grande janela, que está quase despencando de tão velha, está Dick, que se vira assim que percebe a presença do mais novo.
—você demorou.
—desculpa, tive que acompanhar um amigo até em casa.
—amigo?—sorri, levantando a sombrancelha.
—sim, ué—Tim faz um som, limpando a garganta.
—então, garoto, o que você tem?
—ah, claro—entrega uma pasta com um arquivo dentro—ele é tio de uma amiga. Soube por ela que ele também está investigando a gangue do Morte Dourada—Dick passa o olho por aqueles papéis em sua mão—ele é um veterano no exército. Sem o Batman, ele é quem tem as melhores fontes. Deve saber de algo—o maior sorri.
—bom trabalho, garoto.
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Chuck, tio de Stephanie, sai de um bar com velhos amigos do tempo de soldado. É um dos poucos entre eles que não se deixou ficar bêbado. Se despede dos amigos e parte em uma direção oposta à deles.
Acende um cigarro e o deixa entre os lábios. Puxa o ar, tira o cigarro e solta a fumaça. Com uma mão no bolso, ele entercala seu fumo com a outra.
Caminha pela calçada em um bairro surpreendentemente calmo e bonito, ainda mais em uma cidade como Gotham. Mas ela não deixa de alertar sua vida presente nos prédios. Conforme ele avança sua caminhada, vozes de moradores nos prédios se tornam tão altas que parecem gritar em seus ouvidos. Barulhos nos becos, de carrinhos velhos de supermercado, empurrados pelos moradores de rua dentro das sombras entre os prédios. Apesar da noite estar bonita, a cidade faz seu trabalho de ser totalmente o oposto. Sempre úmida, sempre suja, mas não em todo lugar. Prédios góticos e escuros, alguns em sua maioria com gárgulas nas pontas, como se fossem a própria face da cidade que observa seus corações.
Chuck, um homem de meia idade, com uma barba grisalha, quase branca e com os cabelos em sua cabeça já iniciando um processo de queda, demonstra estar cansado e que anseia por chegar em casa. Para finalizar essa noite, não teve nada de muito diferente das outras, com exceção do fim dela, agora ele deseja encontrar seu filho e a sobrinha em casa.
Seus passos o levaram para o parque de Gotham, onde precisa atravessa-lo para chegar em casa. Pelo caminho, passa por uma ponte curvada para baixo, feita de pedras cinzas, onde cobre por cima de um pequeno lago muito bem enfeitado e cuidado, com anfíbios presentes nele.
