‹⟨ Episódio 14: Lavagem cerebral ⟩›

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𝐂𝐚𝐬𝐚 𝐝𝐨 𝐋𝐚𝐠𝐨
𝐖𝐚𝐲𝐧𝐞

Na batcaverna, Bruce faz supino, erguendo pesos sem nenhum intervalo, aguentando 110 quilos sem muita dificuldade. Ergue, baixa, concentrado, ignorando a presença de Dick e Alfred. O mais jovem se encosta no balcão do computador.

—você devia estar descansando, nem faz tanto tempo assim e a cúpula é amanhã—argumenta.

—já faz cinco dias, eu estou bem. Preciso me manter em foco—responde sem olha-lo.

—tal pai, tal filho...—ignora o comentário de Alfred—considerando tudo, patrão Bruce, seu estado é surpreendentemente bom.

—depois que as obrigações de Bruce Wayne terminarem na cúpula, vamos juntar informações o suficiente e descobrir o quê Rás's Al Ghul queria—move os músculos de seu peito, expostos na regata preta justa.

—por quê esperar? Vou chamar o Tim, ele vai nos ajudar muito e aí...

—não!—corta, firmemente, interrompendo a fala do outro com o barulho do ferro, que se lasca com o peso ao ser largado—você não vai fazer nada—se põe de pé imediatamente—você nem devia ter envolvido ele.

—não fui eu que envolvi ele, ele que veio até mim, buscando ajuda para salvar você! Para encontrar você! Ele que começou tudo isso, por você!—aponta. Bruce mantém o peito estufado, junto dos punhos fechados, sem reagir.

—agradeço a ele pela iniciativa, mas acabou, ele é uma criança. Não o quero nisso, não é pra ele—dá um passo para frente—sabe muito bem o por que não o quero. Quer mais sangue nas minhas mãos? Nas suas mãos?—Dick fecha o cenho.

Alfred sente uma tensão radioativa emergir entre os dois, arregalando os olhos ao observar ambos. Sentado na cadeira, em frente ao computador, fica no meio deles.

—o senhor não estava aqui, patrão, mestre Dick ficou sem escolhas, e ao meu ver ele fez as melhores—Bruce dá as costas.

—é, pode ser que sim... Mas daqui pra frente, é só a família—os deixa para trás, sem dirigir um olhar se quer para a dupla.

—o Tim ficou com o pendrive que encontramos no convento, ele se ofereceu para investigar.

—hum... Tudo bem, mas quando acabar, chega—caminha até o elevador.

—mas nós temos que...

—você não é o Batman, Dick!—se vira, abruptamente, lançando um olhar fechado e cortante—eu continuo mandando por aqui.

Adentra o elevador e aperta um botão, ao se virar, sobe, sem desmanchar a cara de poucos amigos.

—ele passou por muita coisa, mestre Grayson—diz Alfred, finalmente, depois de um linha tênue de silêncio.

—ah é? Mas nós também—é direto.

—ah é? Mas nós também—é direto

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