‹⟨ Episódio 12: Sonhos se realizam ⟩›

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A parede de concreto se abre, revelando a sala escura, com a figura do Asa Noturna na entrada e a luz transposta atrás de suas costas. As luzes do enorme salão se ligam, deixando tudo mais claro, possibilitando ver as consequências da luta que enfrentaram na noite anterior.

por que você voltou aí, Dick?—conversa com alguém pelo comunicador, ligado diretamente com o computador de alguém.

—eu preciso checar pra ver se não acho nada que me leve até eles—olha por todo o lugar.

Dick Grayson, o maior detetive do mundo hahaha!

huh, cê sabe que eu não gosto desse título—mas ele não consegue evitar um sorriso.

eu sei, eu sei, meu bem. Você sempre fala como foi difícil sua infância perto dele. Que ela foi...

—solitária... Viver com o Batman, é viver com uma sombra. Quando eu era criança, eu queria ser ele, nossa, como eu queria... Mas conforme eu crescia—seus passos param em frente a um protótipo de algum equipamento, com o símbolo do morcego estampado nele. Não dá pra saber qual equipamento ao certo é, mas está recém em estágios iniciais—mais percebia que não o conhecia. Bruce Wayne e Batman são a mesma pessoa, mas ambos parecem ser uma máscara. Todos usamos máscaras as vezes, e o que há por debaixo dessa máscara, é dor. Então, sim, foi solitário.

—Dick... Você quer vir aqui em casa depois?—a voz feminina fica doce, compadecida—eu faço um lanche para nós e a gente assiste um filme—o semblante sério de Dick se desmancha, deixando um sorriso doce surgi. Desvia o olhar do símbolo do morcego.

—eu adoraria—um brilho estranho, refletido pela luzes brancas, chama sua atenção. Cerra os olhos—eu preciso ir agora, Kori, te ligo mais tarde, tá bom?

ok, não fica muito tenso, vai dar tudo certo. Beijos.

—beijos—desliga o comunicador.

Se aproxima do brilho estranho. Ao se abaixar, segura o pequeno objeto em suas mãos. Um crucifixo muita bem detalhado e desenhado, com joias caras, pedras preciosas presas em si. Quem tem uma fé tão cara assim? Liga seu comunicador novamente.

—Alfred, acho que encontrei alguma coisa.

Os olhos pesados de Bernard se abrem e se recorda de onde está

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Os olhos pesados de Bernard se abrem e se recorda de onde está. Não é a sua cama ou seu quarto, mas a cama e o quarto de seu amigo. Olha ao redor, tudo tomado pelo breu natural da noite, tendo uma fraca iluminação vinda através do vidro da janela. Sente algo prendendo suas costas, muito perto e muito quente, entrelaçado a ele. Nota os braços de Tim ao seu redor, com os dedos unidos, como quem o quer perto de si.

Após a conversa dos dois, Tim pediu para Ben ficar e, dada a situação, não teve como negar. Ver seu amigo daquela forma rachou seu coração e deixou em pedaços, mas não esperava que o garoto necessitasse tanto de alguém assim. Com Stephanie preocupada, Bernard a avisou do ocorrido e a tranquilizou, que prometeu querer ver Tim o mais rápido possível, se conseguir se liberar da tarefa de babá do primo, enquanto o tio se prepara para um novo emprego temporário que conseguiu com o RH das empresas Wayne.

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