‹⟨ Episódio 4: Asa Noturna ⟩›

28 7 43
                                    

O ônibus escolar estaciona em frente ao hotel que foi reservado. Nada de outro mundo ou fora da realidade dos alunos, além de boa parte ser bancada pela escola e de ongs associadas, que se ofereceram para essa excursão de novos ensinamentos para os alunos.

Os professores acompanhantes responsáveis foram os primeiros a desembarcar. Orientam na descida dos vários alunos, adolescentes que vibram em sons misturados de conversas aleatórias. Tim, Bernard e Stephanie descem em trio, lado a lado. A garota usa um óculos escuro, uma regata preta e calça jeans escura, com uma camisa xadrez amarrada na cintura. Ajeita o óculos em seu rosto. Tim veste também uma camisa xadrez por cima de uma camiseta de manga curta e preta, sem estampa e lisa. Um vans e calça jeans preta. Bernard é o que mais esbanja cores. Um macacão preto nas com uma camisa rosa de maga curta e uma pulseira de arco-íris. Os três encaram o hotel. Olham de cima a baixo.

—é, podia ser pior—Stephanie comenta.

—pior que esse ósculos na sua cara?—Bernard comenta. Tim ri instantemente.

—deixa de ser invejoso, sua gay oxigenada.

—pelo menos meu cabelo é natural. Não estamos em luto, o preto serve apenas para isso.

—que mentira!—diz revoltada—o preto combina com tudo. Acha que devia o quê? Ficar loira que nem você?

—eu concordo com ela—responde Tim ainda soltando algumas risadas.

—é pra você concordar comigo!—bate no ombro dele—hah, eu tenho uma amiga que faz bullying comigo e um que a apoia. Vou encontrar quem me dê valor de verdade!

Vai a passos pesados, de nariz em pé, sobe as escadas sem olhar para trás. Os dois que ficam para trás trocam olhares entre si, estendendo os lábios em sorrisos.

—deixa de ser dramático!—diz ela indo atrás dele.

—Bernard, volta aqui!—Tim corre junto atrás deles.

—Bernard, volta aqui!—Tim corre junto atrás deles

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

𝐓𝐢𝐦

Dobro minha camisa azul marinho, depois de passa-la e deixar retinha e muito macia, quentinha e bem cuidada. Após deixar todas as minhas roupas dobradas sobre a cama, desço a mala vazia para baixo. Fico de joelhos empurrando-a para baixo da cama. A porta do banheiro do quarto se abre, escuto seu barulho e o cheiro de flores vem de dentro acompanhado de um calor do chuveiro quente.

—você viu onde eu deixei o meu short?

—o quê?—me ergo.

Meus olhos paralisam quando encontro o loiro de cabelos molhados e somente com uma cueca cinza e bem apertada a sua cintura igualmente fina. Algo estranho me toma. Meu coração acelera, meus olhos olham para todo seu corpo como um apreciador de arte, uma tremedeira nas minhas pernas quase me fazendo perder o equilíbrio dos joelhos, um suor e calor que fazem eu puxar a gola da camisa. Isso é tão estranho... Mas ao mesmo tempo tão bom! É algo completamente diferente e novo.

RobinOnde histórias criam vida. Descubra agora