Oi lindxs, tudo bem?
Faz um tempinho que não falo por aqui, então irá ser rápido.Escrevo uma fanfic de duas figuras políticas, com passados de política. Não tenho muito conhecimento nessa área e nem nas devidas faculdades e assuntos que fizeram, por isso tudo que digo é pelo mínimo que sei e o resto pela minha cabeça louca que inventa. Assim como alterei a data em que se conheceram, na fic foi em 2001 até 2002, depois ela se afastaram e tals.
É só isso, espero que não me julguem pelas abobrinhas que escrevo, beijos.
Boa leitura.
* * *
(Narradora)
Janja encarou a mulher perplexa, os olhos mais claros fitavam-a sem piscar, com um choque evidente em seu rosto. Ela retira os óculos de grau e o põe na cabeça.–Simone, meu Deus. Como você está? Realmente. –Delicadamente segura a mão alva, dando um aperto de consolo, alisando o polegar pela pele.
Simone ao tentar sorrir para acalentar a mais velha, foi falha, pois a mesma notou a falsidade no sorriso.
–Parece tão cansada.
–Está tão na cara assim? Ya 'iilahi. – Ao usar um pouco do idioma familiar, sentiu a garganta arranhada, pela falta do uso.
Janja evidenciou certa confusão com o vocabulário estrangeiro, a morena apenas deu de ombros. Apoiou a cabeça nas mãos, os dedos batucavam o couro cabeludo, desconfortável com o olhar de pena da loira.
–Estou mal, tudo à minha volta parece colidir em uma grande confusão. As meninas estão bravas comigo, Edu decepcionado, e Soraya confusa.
–Si, eu amo muito você, por isso te digo: você não pode se doar para os outros. E também não pode se culpar tanto. -Seus olhos penetrantes deixavam a senadora exposta e incomoda. –Você também é humana, erra. Eles fazem o mesmo, mas não percebem que você também se sente igual.
–Janja…
-Minha querida, eu juro por Deus, que se você continuar se culpando, eu vou socar sua cara. E olha, eu fiz alguns anos de boxe. –O sorriso disfarçado deixa claro que é apenas uma brincadeira, mas que no fundo, ela quer dizer sério.
–Tá bom, Rosângela. – As orbes negras se reviram, parando logo em seguida nos castanhos da loira, a intimidando divertidamente. Já é notável o clima mais leve.
–Vamos poder pedir?
A loira já abria o cardápio, vagando os olhos pelos pratos, ao notar o silêncio da outra elevou os mirantes, enxergando a emedebista encará-la de forma emocionada.
–Que foi? –Saiu um pouco rude, mas ainda sim preocupada.
–Obrigada, Janja. –A morena leva a mão até o rosto da amiga, acariciando-a de forma carinhosa, Janja beija o dorso da mão e volta a encarar o cardápio.
–Se controle, Tebet, sou uma mulher comprometida. –Ambas riem da brincadeira..
Simone recolhe a mão, fazendo o mesmo que Janja, procurando no papel um prato.
Durante o restante do jantar, falaram e relembraram coisas leves do passado, Janja a todo momento tentava deixar a amiga leve e bem, podendo notar a tensão dos últimos acontecimentos ali. Por isso, riram sem receio algum sobre tudo que tinham direito, jantaram e após pedirem a conta, saíram pelos fundos (já que eram figuras importantes), os seguranças e guarda-costas já a esperavam.
O motorista de Janja, deixou Simone em seu apartamento, logo a mesma viajaria de volta a Mato Grosso do Sul, então aproveitava o que podia com a futura primeira dama.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Destino: Simone & Soraya
Romance"O destino é entendido como uma sucessão inevitável de acontecimentos que estejam relacionados a uma ordem cósmica. Por isso, de acordo com essa ideia, ele é o responsável por conduzir a vida das pessoas de acordo com uma ordem natural, da qual nada...