*Revisado
(Simone)
Ela é tão perfeita, do seu jeito claro, e tão maravilhosa. Mesmo tentando fritar um ovo -digo tentar, pois ela se assusta a cada estouro do ovo- ela tem sua própria beleza, dos gritinhos e pulinhos a pose de corajosa.
Cansada de só admirar vou até ela, que está de costas murmurando sozinha, seguro sua
cintura reparando nas reações do seu corpo ao meu toque. Coloco seu cabelo para trás e beijo a lateral de seu pescoço, ouço sua risada abafada, e logo depois beijo sua bochecha.-Ajuda? - Abaixo meu queixo, até se encaixar na curva de seu pescoço até seu ombro.
-Não. Aliás, senhorita Simone, deveria estar descansando e não…-Levo meus lábios ao seu ombro e dou uma leve mordida, depois passo a língua por cima do local. Trago seu corpo para mais perto, deixando sua bunda colada a minha pelve, Soraya arfa discretamente. - Pare já, o que quer que queira fazer. Estou tentando fazer seu ovo e você, justo você, não está me ajudando.
-Tá bem, já que não estou ajudando…- Ameaço me afastar, Soraya se vira, tão rápido quanto luz, com sua mão me puxa pela cintura, e com a outra mão ela segura a espátula me ameaçando com a mesma apenas pelo olhar.
-Saia! Antes que eu te mate com isso. - Seus olhos claros me mostram a verdade por sua ameaça. - Vá descansar!
-Bipolar, eu hein. - Digo já me direcionando para a escada, suas sobrancelhas se erguem e levanto as mãos em rendição.
Quando já estou subindo os degraus, sinto um cheiro que não me surpreende.
-So, eu acho que vai ter que tentar, pela terceira vez.
-O quê? Tentar o quê? - Soraya que estava verificando algo no celular, parece também sentir o cheiro, seus olhos se arregalam enquanto eu rio sem medo algum. - Nãooo! De novo, não!
Estou esfregando meu coro cabeludo quando a porta se abre, viro assustada abrindo os olhos como reflexo, me arrependo no mesmo segundo.
-Meu Deus! Caramba…ai, ai, ai.
-Si? Eu só vim avisar que já pode vir comer - Ouço a voz já risonha, se contendo ao riso.
-Droga, droga! Tá ardendo. - Paro de esfregar meus olhos, e os lavo com a água do chuveiro, tendo um pouco de alívio na ardência, porém ainda arde.
-Pare de rir! Isso arde! Ai! - Sua risada se mistura ao som de meus grunhidos e da água do chuveiro. Não acredito nisso!
Soraya vai parando a risada aos poucos, agora não ouço nada além do chuveiro, alguns segundos se passam e sinto seus dedos em meu rosto, uma mão em meu ombro. Thronicke passa uma toalha por meus olhos, rapidamente já está muito melhor.
-Abre. -Obedeço, meus olhos encontram a figura loira a minha frente, nua e algumas gotas descendo por suas curvas, engulo em seco.
Nossos olhos se encontram, os olhos claros descem também por meu corpo, minhas bochechas já devem estar vermelhas, ainda não me vimos nuas. Soraya morde, sem pudor algum, seu lábio inferior e passa a língua por ele. E eu sem qualquer mais controle, seguro em sua cintura e a levo até a parede mais próxima do box, a água escorre por nossos corpos, a molhando por completo. Percebo seu corpo estremecer com o frio da parede, me aproximo mais, beijando seus lábios sem esperar mais, nossas línguas se encontram de primeira, rápidas e suculentas. Com minha mão esquerda apertando sua cintura, a direita segura sua nuca, enquanto seus gemidos são abafados por minha boca sugando a sua.
Arfo ao sentir suas unhas arranhando minhas costas molhadas, nossas bucetas se tocam, gememos no mesmo momento, jogo a cabeça para trás quando ela começa a instigar mais a aproximação dos sexos, sua língua se aproveita de meu pescoço exposto para lamber toda e extensão e deixar chupadas por ele e depois sugar minha clavícula. Aperto sua coxa e ergo até a altura de minha cintura e puxo Soraya para ficar em meu colo, seus braços se enrolam em meu pescoço, sua boca continua beijando meu pescoço. Fecho o chuveiro, ela abre os olhos confusa e me encara.
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Destino: Simone & Soraya
Romantizm"O destino é entendido como uma sucessão inevitável de acontecimentos que estejam relacionados a uma ordem cósmica. Por isso, de acordo com essa ideia, ele é o responsável por conduzir a vida das pessoas de acordo com uma ordem natural, da qual nada...