Parte 15

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[Contém cenas 🔞]

Era a primeira vez que alguém, além de Perth, entrava no apartamento de Nanon. Ele estava feliz por ser o Ohm.

A viagem foi silenciosa e Nanon sabia que ele precisaria de tempo para assimilar tudo o que aconteceu.

Ele esperaria.

Eles tomaram banho separados, Nanon já tinha acabado e bebia uma cerveja na sala, quando Ohm saiu do quarto somente com uma toalha amarrada na cintura. Dos seus cabelos molhados, escorriam gotas e mais gotas de água e Nanon tinha sede.

Seus olhos estavam cheios de cobiça, porém Ohm o encarou sério e com frieza. Ele andou devagar até a poltrona na frente de Nanon, se sentou e apoiou os cotovelos nos joelhos.

Era uma visão desconcertante, seus ombros proeminentes inclinados para frente ressaltavam toda sua musculatura, as pernas levemente abertas eram uma paisagem incrível que Nanon queria descobrir. Seu peitoral forte e molhado era como um evento de degustação. Entretanto, seu semblante fechado era um lembrete de que este era um evento para o qual ele não tinha sido convidado.

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Ohm pensou durante todo o caminho de volta que seu mundo tinha virado de cabeça para baixo. Ele não entendia como seu irmão era capaz de fazer aquilo. E ainda tinha o Nanon! Agora era possível entender o receio de Perth.

Ohm tinha feito uma escolha quando os ajudou, ele escolheu proteger seu irmão em primeiro lugar. O que ele fez ia contra tudo o que ele acreditava até aquele momento. Se ele era capaz de aceitar o que Perth fez, por que não aceitaria Non?

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"Eu quero que você saiba que nunca mais vou fazer isso." Ohm disse finalmente. "Eu também não quero saber o que vocês fazem."

Nanon assentiu. Ele estava ansioso pelo que Ohm diria e decidiria. Dentro dele crescia uma inquietação, um medo avassalador de que ele fosse embora e desistisse de tudo.

"E você não vai me contar o que vocês fazem, nem quando.... eu também não quero saber o porquê!" Ele respirou fundo. "Meu irmão é o que tenho de mais precioso nesse mundo, se você fizer algo que o machuque ou prejudique, eu mato você." A voz de Ohm era calma, mas seus os olhos estavam cheios de fúria.

Nanon balançou afirmativamente a cabeça.

"Eu quero você, Non!" Ohm dizia "Não sei se isso vai funcionar entre nós." Nanon sentia seu estômago afundar.

"Eu posso tentar parar." Nanon disse sem convicção.

"Não acho que você vá conseguir." Ohm sorriu, se levantou e foi em direção a Nanon, que estava incerto sobre o que fazer e se levantou também.

Ohm tocou no rosto de Nanon, que sorriu e tentou puxá-lo pela cintura, mas sua mão recebeu um tapa forte. Antes que Nanon pudesse reagir, Ohm o segurou pelo pescoço e o empurrou em direção a parede e o prensou ali.

Nanon tentava soltar a mão que o sufocava, tentava empurrar e chutar, porém Ohm era mais forte e pressionava seu corpo contra o dele, restringindo seus movimentos.

Nanon sentia dificuldade para respirar e Ohm afrouxou os dedos em seu pescoço, se aproximou e disse com a boca quase colada no seu ouvido "Você tinha razão quando disse que eu poderia te matar somente com um braço." Ele apertou um pouco mais sua mão. Non ofegou e olhou para Ohm sem entender.

Ohm chegou ainda mais perto dele e lambeu seu orelha, parou e o observou. Nanon arfava. Depois, ainda pressionando sua garganta, ele farejou o pescoço de Non e foi descendo pela sua jugular até o ombro, onde o mordeu com força.

Non não conseguia gritar.

A mão em seu pescoço oscilava entre apertar e soltar. A toalha, caída no chão há algum tempo, já não escondia a ereção de Ohm.

Ele o beijou com raiva, chupava e mordia a boca de Non, que não colocava resistência.
Ohm arrancou a roupa de Non com violência, depois o abraçou forte, colocando as pernas dele em volta da sua cintura e o carregou até a cama.

Nanon bebia as gotas de água nos ombros de Ohm, que eram suas por direto, depois  beijou e chupou seu peito, enquanto o outro esfregava seu corpo sobre o dele.

"Você é meu!" Ohm dizia ao prender as mãos de Non na cabeceira da cama com o lençol "Você é meu!" e desceu beijando seu peito e sua barriga. Ele mordia e chupava deixando marcas por todos os lados e quando colocou o membro de Non na sua boca, foi intenso e rude.

Nanon gemia e ofegava, incrédulo de que as coisas tinham seguido esse caminho. Ele era uma presa e Ohm o devorava.

Non estava preso e aquela boca deliciosa ainda engolia seu pau. As mãos de Ohm apertaram suas pernas e as abriram, permitindo livre acesso da sua língua por toda sua virilha e coxas. Non se contorcia de prazer e Ohm o testava. Aproveitando a posição, Ohm colocou as mãos atrás dos  joelhos de Non e os empurrou, deixando-o completamente exposto para que sua língua se enfiasse dentro dele.

Antes que pudesse se recuperar, Ohm o penetrou forte e sem cuidado. Nanon se contorceu e Ohm diminuiu um pouco o ritmo, mas não parou.

Ohm parecia insaciável, ele fodia Nanon, que gemia alto e pedia mais, mesmo se sentindo esgotado.
Ohm se esfregava e rebolava dentro de Non, enquanto erguia mais suas pernas, apertando suas coxas.

Seus corpos estavam apertados um contra o outro, Ohm enfiava sua língua na boca de Non que tentava responder com a mesma intensidade, apesar de estar quase sem forças.

Ohm deitou sobre o corpo de Nanon, largando todo seu peso sobre ele, depois, descendo as mãos até a bunda dele, puxou suas nádegas, como se fosse possível abri-lo ainda mais para entrar mais fundo.

Ele o penetrava e Non sentia que ardia e queimava lentamente e era o que ele queria.

Ohm mordia e chupava seu pescoço até que não foi possível segurar mais e, deitado sobre ele, com espasmos e tremendo, suspirou: "Non...."

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