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Victoria

Estava voltando de um restaurante que havia ido junto de Aurora.

Ela até tinha me oferecido uma carona, mas como íamos embora no dia seguinte, decidi aproveitar um pouco mais dessa linda cidade.

Chegando na porta do hotel, avistei uma figura masculina que não me era estranha.

Ao me aproximar, vi quem era. Tentei dar meia-volta, mas era tarde demais.

—Oi bebê. —Escuto sua voz atrás de mim. —Tá fugindo porquê?

—Sério mesmo? Você sabe o motivo.

—Não, na verdade eu não sei. —Se aproximou.

—Olha, eu não vou perder meu tempo com você.—Tentei ultrapassá-lo, mas ele acabou segurando meu braço.

—Tá cedo ainda, vamos aproveitar a noite.

—Me larga seu desgraçado. —Tentei me  soltar, tinha esquecido o quanto ele era forte.

—Já disse para não ter pressa.

—Se você não me soltar agora, eu gou gritar.

—Pode gritar, vamos ver quem ganha.

Mordi seu pulso o que o fez me soltar, por 33 segundos.

—Você ganhou coragem nesse meio tempo. —Diz em forma de deboche e acertou meu rosto. —Pena que ainda continua fraca.

—Já disse para deixá-la em paz. —Pablo me segurou entre seus braços, me afastando de Gabriel.

—Olha, você não tem nada a ver no assunto, tá legal?

—Não, na verdade eu tenho muito a ver. Agora se continuar aqui eu vou chamar a polícia. —Diz em um tom autoritário.

—Tá bom, beleza. —Se rende com as mãos.

Assim que viramos as costas, Gabriel puxou gavi para trás e acertou seu rosto em uma pancada só, o que fez ele cair no chão.

—Gabriel! Vai embora agora.

—Vivi, eu...

—Agora! —Ordenei. Ele concordou e se afastou lentamente.

Me ajoelhei, ficando na altura de Pablo,  e o ajudei a levantar.

—Isso não vai ficar assim. —Disse ele enquanto entrávamos no hotel.

Não me importei e só continuei.

Não usei a porta principal, pois Pablo estava muito machucado, e isso poderia atrair rumores negativos ao jogador.

Chegando em meu quarto, o deitei na cama, e fui pegar uma compressa fria.

—Aí. —Murmurou ao tecido frio tocar sua pele.

—Se não me deixar fazer isso vai ser pior. —Continuei.

—Por que está fazendo isso? —Perguntou olhando para o chão.

—Por que você está machucado e precisa de ajuda.

—Sei que não é por isso, eu vou repetir, por que está fazendo isso?—Agora seus olhos encontraram os meus.

—Porque, o Gabriel já me fez muito mal, então ver tudo aquilo hoje, mexeu comigo.

—Então se importa?

—Bom é, talvez, você é meu amigo sabe... —A cena de hoje se passava por minha cabeça e se misturava com vários outros momentos horríveis que passei com aquele monstro.

E se ele machucasse mais o Pablo?

Foi aí, que não consegui conter minhas lágrimas.

—Não fica assim. —Pablo me abraçou deitando-me sobre seu peito. Era reconfortante.

—Não quero passar por tudo de novo. —Me escondi sob minhas mãos.

—Não vai, eu estou aqui, tá me ouvindo? Eu estou aqui. Vem. —Ele se afastou deixando um espaço para que eu pudesse me deitar, e assim eu fiz.

Ele me abraçou e ali, em seus braços eu adormeci.

As provar finalmente acabaram!! Vencemos família

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As provar finalmente acabaram!! Vencemos família. Bom sábado!

La Luna - Pablo Gavi  Onde histórias criam vida. Descubra agora