Após um passado trágico e cheio de arrependimentos, Victoria tem uma segunda chance de morar com seu padrinho em Barcelona. Porém, mal sabia ela, que isso mudaria sua vida.
Inicio em: 15/10/2023
Término:24/02/2024
Estávamos em um avião, rumo à Holanda para a final da nations league
Todos estavam muito nervosos para enfrentar a Croácia. Sabemos que ela é uma ótima seleção, mas também sabíamos da nossa potência.
Por isso estamos todos muito focados.
⊰✯⊱
Havia acabado de chegar no hotel, estava na recepção para pegar a chave do meu quarto.
Geralmente eu divido ele com Pedri, mas como ele não pode vir, eu vou ficar com o quarto todinho pra mim.
Quando me viro, senhor Hernández vem me cumprimentar.
—É aí garoto? —O que ele estava fazendo aqui?
—Oi Xavi, tudo bem? —Ele apenas acente com a cabeça. —O que faz aqui?
—Combinei com Iniesta de vermos o jogo. —Diz animado. —Em falar nele, eu tenho que ir. —Aponta para o celular indicando que o mesmo estava ligando.
—Bom, parece que você está mesmo me seguindo. —Me aproximo de Victoria com um sorriso travesso.
—Não fica se achando não Golden boy. Vim porque fui obrigada. —Cruza os braços.
—Sei que foi por mim. — Juro que a vi reprimindo um sorriso, e logo depois fui para meu quarto.
⊰✯⊱
Pelo visto o sono não queria vir. Já passava da meia noite e eu não conseguia pregar os olhos.
O que era horrível, já que tínhamos treinamento intenso logo na manhã seguinte.
Me rendo. Coloco um moletom e saio para ver a área externa do Hotel.
Quando me aproximei da área da piscina, vejo que alguém estava ali, com os pés na água. Uma menina, para ser mais exato.
Me aproximando, pude perceber quem era. Victoria. O que ela estava fazendo aqui a essa hora?
—Está contando as gotas d'água? —Me sento ao seu lado, percebendo que ela estava concentrada na água da piscina.
—É, sabe, não têm muito o que fazer aqui. —Diz forçando um sorriso. Mas pude perceber seus olhos vermelhos.
Ela estava chorando.
—O que faz aqui? —Pergunto mais objetivo.
—Nada de mais, só...—Faz uma pausa. —Tomando um ar.
—Certeza?
—Tenho.
—Sabe, teve uma vez, quando era pequeno, sai escondido dos meus pais a noite no Hotel. Eu estava me achando o tal, até que um zelador chegou de surpresa e cai dentro da piscina. Foi hilário.
—Parece ter sido mesmo. —Consigo arrancar um sorriso de seu rosto.
—Foi, até eu chegar no quarto novamente e meus pais humilhatem até a minha 5° geração. Eu molhei o hotel todo.
A história não era bem real, mas eu precisava fazer ela se sentir melhor.
Ficamos ali conversando por um tempo, mas demora com assuntos alegres, até uma onda de silêncio nos atingir.
—Acho que já vou subir. —Me levanto. —Você vem?
—Acho que vou ficar mais um pouquinho. —Dá um riso de lado.
—Tudo bem. —Tiro meu moletom e a entrego. —Não demora, tá frio.
Sigo meu caminho de volta para o quarto.
Ajudá-la talvez tenha sido bom. Por que eu já estava morrendo de sono, com certeza dormiria rapidinho.
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