Após um passado trágico e cheio de arrependimentos, Victoria tem uma segunda chance de morar com seu padrinho em Barcelona. Porém, mal sabia ela, que isso mudaria sua vida.
Inicio em: 15/10/2023
Término:24/02/2024
Estava terminando de retocar minha maquiagem, quando ouvi duas batidinhas na porta. Pedri.
Combinei com ele de irmos ao estádio juntos para assistir a final. Estávamos todos ansiosos.
Pego minha bolsa, reforço o perfume e vou encontrar com Pedri.
—Você tá linda. —Diz em um abraço de lado.
—Obrigada, você também não tá de se jogar fora. — Me olha como se estivesse ofendido e ambos riem.
—O vermelho combina com você. —Diz enquanto dirigia.
—O que aconteceu Pedri? É impressão minha ou você está carinhoso hoje? Tá com febre? —Coloco a mão em sua testa, mas ele tira para enxergar a estrada.
—Brincadeira, pepi. Você é muito legal.
⊰✯⊱
Já no estádio, eu estava aguardando Pedri voltar com as pipocas e bebidas que havia ido comprar.
Logo ele chegou e atrás dele vieram Aurora e Sira.
Não demorou muito para a partida iniciar.
Era um jogo duro, todos estavam dando o melhor de si. Alguns jogadores não conseguiam atingir seus objetivos, mas futebol é assim mesmo. Todos tem seus altos e baixos
O 1° tempo acabou em 0x0. Podíamos ter mais, porém não estávamos conseguindo, e não sei o por que.
Acompanhei Pedri, que foi até o vestiário cumprimentar e dar frases motivacionais aos colegas.
Fiquei apenas encostada na porta e a cada pessoa que me olhava, fava um sorriso simpático.
Já estávamos nos pênaltis.
Gavi, era o último a bater. O destino da seleção estava em suas mãos.
Ele ajustou o calcanhar, analisou o gol, deu aquela corridinha e...
—GOL!! —Gritei junto de Aurora e Pedri que estavam orgulhosos do menino.
Logo depois da cerimônia de entrega das medalhas e a amada taça. Permitiam a entrada em campo.
Fomos até lá e fiquei apenas esperando todos se cumprimentarem para eu ir dar os parabéns.
—Parabéns Gavira. Você foi muito bem. —Me aproximei do mesmo que estava com um sorriso de orelha à orelha.
—Eu sei. Nós ganhamos!— Me abraça fazendo meus pés sairem do chão.
Quando voltei a sentir a grama, ficamos frente à frente. Dava para sentir sua respiração em meu rosto. Seus olhos se intercalavam entre meus olhos e minha boca.
Nessa hora, eu realmente parei de sentir o chão.
—Aí, não querendo atrapalhar os dois pombinhos, mas o seu padrinho está pedindo para ir embora. —Pedri diz, me fazendo sair de meu transe.
—Ah, tá, tá bom, já estou indo. —Me solto de Gavira, coloco uma mecha de cabelo para de trás da orelha e sigo andando.
Fiquei tão envergonhada que até desaprendi a andar.
Encontrei meu padrinho e voltamos para o hotel.
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