Após um passado trágico e cheio de arrependimentos, Victoria tem uma segunda chance de morar com seu padrinho em Barcelona. Porém, mal sabia ela, que isso mudaria sua vida.
Inicio em: 15/10/2023
Término:24/02/2024
Eu e Sira estávamos sentadas no chão terminando nossas maquiagens enquanto Aurora fazia ondas em seu cabelo.
Dessa vez a ideia não foi de Aurora, mas não deixava de ser brilhante.
Ansu sugeriu que fossemos a uma boate perto da praia e claramente todos aceitaram.
⊰✯⊱
Finalmente conseguimos sair de casa.
Não é fácil três mulheres como nós ficarmos prontas no horário.
Eu estava usando um vestido vermelho, Aurora estava com um body e calça cargo e Sira estava com um conjunto de saia e top maravilhoso.
A boate era encantadora. Tinham Leds azuis pelas paredes, todas pretas, e toda sua mobília eram estilo industrial.
-Aqui é maravilhoso. -Sira diz alto, já que o volume da musica dava até para ouvir da Espanha.
Concordamos e fomos procurar alguma mesa.
A noite estava ótima. Até perceber que havia tomado o último gole de minha bebida.
Já fui logo pegar outra no bar. Bom, talvez eu não saiba beber.
—Um shot de tequila, por favor. —Digo ao me sentar no banquinho.
— Tequila? Que ousada. —Sinto uma voz em meu ouvido.
Ao ver quem era, me congelo. Ve-lo denovo aqui. Eu não queria viver tudo aquilo mais uma vez.
—O que tá fazendo aqui? —Gabriel não era a melhor pessoa do mundo nem de longe. Ter me afastado dele foi a melhor coisa da minha vida, apesar de saber que as horríveis memórias ficarão em minha mente para sempre.
—Só estou aproveitando, assim como imagino que você esteja fazendo.—Ele pede alguma coisa ao barmen.
—Aqui. —Meu shot de tequila é posto a mesa e eu o viro com a esperança de que fosse apenas uma alucinação.
Aquilo não parecia ser tequila, era muito mais forte.
Ele segura meu braço com força e tenta sair, mas eu me seguro.
—O que tá fazendo? —Tento me soltar mas falho miseravelmente. —Me solta! —Grito.
Ali na quela hora eu posso não ter reparado, mas mesmo com a música, tenho certeza que atrai a atenção de todos.
—Aí cara, ela te disse para soltar. —Gavi aparece em sua frente ficando entre nós dois.
Ele, com muito esforço, porém sem demonstrar, tirou a mão de Gabriel de meu braço.
Porém, ao invés de solta-lo, Gavi continuou segurando minha mão, como uma forma de proteção e eu realmente me sentia protegida.
Vejo que eles estavam discutindo, mas não consigo ouvir nada.
De repente, me sinto tonta, e tudo começa a girar. O que tinha nessa bebida?
Foi a última coisa que pensei antes de apagar.
GAVI
—Aurora! —A grito assim que Victoria cai sobre mim. —Coloca ela ali. —Digo assim que ela chega.
—O que você tem a ver aqui com a história?
—Olha só, eu vou ser bem claro. Se ela te pediu pra parar, então você para.
—Em primeiro, eu faço o que eu quiser, em segundo, eu só queria sua vadia emprestada.— Comecei a sentir meu sangue ferver.
—Repete!—O empurro.
—Sua vadia.—Diz pausadamente.
—Filho da puta desgraçado. —Acerto um soco bem no seu nariz que começa a sangrar.
—Agora você tá fudido cara. —Ele veio pra cima e em poucos minutos estávamos no chão.
Parecia que estávamos em um ringue, porém, os dois estavam completamente desajeitados.
E modéstia à parte, eu estava ganhando. Até eu sentir pedri me puxando para longe.
—Por que me tirou Pedri, eu tava acabando com a raça daquele canalha.
—Deu pra ver. —Diz apontando para minha sobrancelha, que tinha um pouco de sangue e meu olho roxo.
—Cadê a Victoria?
—A Aurora levou ela lá pra cima. Porquê? —Não o respondo, apenas vou em direção à nossa mesa.
—O que tá fazendo? —Aurora me pergunta.
—Vou levar ela pro hotel. —A pego no colo e vou descendo as escadas.
—Não precisa de ajuda?
—Não, mas leva o Pedri embora. Vou usar o carro dele.
Pego a chave do Porsche de Pedri com o manobrista, coloco Victoria no banco de trás e seguimos o longo caminho até o hotel.
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Oi gnt. Desculpa pela demora, mas com os ventos fortes que ocorreram aqui em São Paulo, acabaram cortando a luz do meu bairro e eu fiquei sem Internet p postar p vcs.
