WHO IS JENNIE? - Andamento (Taehyung & Jennie)

CAPÍTULO 1

CAPÍTULO 1

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   "Hoje, a polícia de Seul comemora uma grande vitória na luta contra o crime. O notório criminoso, que há muito tempo fugia da justiça, foi finalmente capturado em uma operação liderada pela dedicada detetive Jennie Kim. A prisão ocorreu após uma perseguição intensa pelas ruas da cidade e representa um marco na luta contra a criminalidade."

   - Clic. Taehyung desligou a televisão com um gesto mecânico. O quarto mergulhou em silêncio. Ele pegou seu casaco, prendeu seu distintivo na lapela e pegou seu copo de café. Uma pitada de tristeza pesava no ar. Anos de dedicação ao caso agora se traduziam em uma sensação de derrota enquanto ele se preparava para sair.

   Após alguns minutos insistentes de conferência no espelho, ele caminhava e voltava para se certificar que seu rosto expressava a feição de sempre. Seus passos apressados a pequena escada de sua casa para a rua, Kim ligava seu carro semi-novo e entrava.
-Você tem uma chamada.
- O que houve, Jeon?-
   O moreno diz apressado, saindo em um suspiro de alívio enquanto dizia no autofalante.
- Você está bem?
-Melhor do que nunca.
   Ele admira o retrovisor, para conferir por uma décima vez. Desliga o telefone em um simples apertar de botão e afunda seu pé em seu acelerador.

-

- É verdade que você está trabalhando nesse caso há dois anos?
- Ah, sim. Sempre foi um caso que eu me dediquei muito. O que acha de fazermos uma pausa?

   A recém mais aclamada, desviava de alguns fios de câmeras de manchetes, então caminhava para o bebedouro. Jennie Kim sabia da importância que foi criada por cima dela neste caso. Seu coração palpitava, suas mãos suavam. Ela se sentia realizada pelo fato de ter resolvido o caso dos seus sonhos. Desde A faculdade, Kim aguardava incessantemente por esse sentimento acontecer. Ela tinha convicção disso.
   Por outro lado, Taehyung entrou nervosamente em seu escritório. Seus olhos se fixaram na pilha de papelada à sua frente. Sentou-se à mesa, as mãos ligeiramente trêmulas, enquanto começava a revisar os documentos de forma um pouco desajeitada acompanhado com uma ansiedade palpável pairando no ar.

-Toc Toc.
   Taehyung avista mais uma demanda de arquivos gigantescos, vinda das mãos de uma mulher que escondia seu rosto com imensidão. Pelo vestido curto e cheiro notável de coco chanel, é deduzível que era Jennie.
-O que é isso? Eu ganho o caso da minha vida e não recebo nem um parabéns do meu melhor amigo?
   Ela solta a pilha na mesa bruta, que por um segundo balançou. Sua risada e rosto cheio de desdém mostrava sua verdadeira face: Competitiva.
- Dê o fora. Estou ocupado.
-Se você fosse como eu, não estaria assinando todos esses papéis inúteis.
   Sai em curtos passos, exibindo-se para qualquer um que pudesse a dar o mínimo de atenção.

.

   O sol havia desaparecido no horizonte, e o dia cedeu lugar à escuridão da noite. Já para Jennie, o entardecer não passava de um velho ditado: "a noite é só uma criança". Ela corria para desengatar o cinto do seu carro novo, enquanto seus lábios beijavam intensamente mais um de seus encontrados em um crepúsculo variado de festas. O loiro a pega no colo. Entrou depressa no hall de entrada, partindo para a cama que ficava no segundo andar.

- Linda, espera um segundo. Posso usar seu banheiro antes?
- Ah, claro. Vai lá.
   Ele acelera o passo.
- Qual é mesmo o nome dele? Jaehyuk? Jungkyun? Ah, esse foi semana passada.

   A morena aproveita o momento. Ela ajusta sua roupa que queimava por baixo. Usava seu "perfume especial". O famoso feito por feromônios, tem o objetivo de atrair qualquer um que passe por ela. Ela acatou um de seus melhores vinhos em seu frigobar. O que ela sabia, é que a noite seria intensa.

- Que demora... Hey, você está bem?
   Jennie vê a porta apresentando um pequeno feixe de luz, que foi capaz de iluminar o quarto inteiro que estava opaco por influência da madrugada.
- Ah, então você quer brincar, não é?
Ela morde os lábios. De forma gentil, move a maçaneta para trás.
   A taça de vinho escorregou de seus dedos lentamente, caindo de forma inesperada em direção ao chão. Um instante de tensão pareceu estender-se, e então, com um estalo agudo, a taça se espatifou no chão. Ela permaneceu imóvel, fazendo um frio arrepio correr pelo seu corpo. Indo de seus pelos do braço até suas veias mais finas do corpo.
- Que merda é essa?...
   Sai com um pequeno e rápido suspiro. Sua voz trêmula e seu corpo instável permaneciam bípedes.
   A cena que a tomou os olhos e que, provavelmente ficaria por anos em sua cabeça, era de um cara qualquer de sua balada favorita, estirado em seu banheiro.
   A pequena poça de sangue que já chegara em seus pés, que percorria o caminho de um corte que se estendia de uma jugular a outra, fazendo tiras de sangue jorrar pelo ar. Seus olhos ainda estavam abertos, talvez por um trauma maior de ver que, seu último momento de vida, é de uma figura não caracterizada, cujo o esfaqueava lentamente. Fazendo com que o sujeito pudesse sentir sua pele se desprendendo de uma parte para outra. Seus vasos sanguíneos molhando sua camisa ganhada a pouco tempo, enquanto a figura desaparece em alguns instantes.

   Já era tarde. Seus cosméticos, itens pessoais de higiene, vaso sanitário e até mesmo a pequena escova para o limpar, estavam na coloração sangue-brilhoso. A última coisa que a aguardava, era um aviso mal-escrito em seu espelho. As curvas e voltas descreviam a frase, que seria uma fotografia em sua mente por anos após o ocorrido.

"O passado nunca morre..."

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Ei, vc 🫵 Jesus te ama