Após um ano de casados, os gêmeos Hacker e Ashley Simmons passam por agitações no relacionamento. E passam a questionar se poderia o amor, um sentimento tão genuíno, suportar a tudo...
"𝘖𝘴 𝘱𝘶𝘭𝘮𝘰̃𝘦𝘴 𝘥𝘦𝘭𝘢 𝘪𝘮𝘱𝘭𝘰𝘳𝘢𝘷𝘢𝘮 𝘦𝘮 𝘣𝘶𝘴�...
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— Você ainda dança na boate, Ashley? Ou meus primos proibiram você de dançar? — A prima dos garotos me perguntou quando Vincent me deixou sozinha com ela. Estávamos sentadas em uma das mesas espalhadas próxima a piscina. — Eu já fui lá uma vez... Stephan me levou escondido quando eu fiz dezoito anos. Era homem e mulher quase nus passando por todo lado!
— Os garotos não me proíbem de nada, nem tentam pensar em fazer isso. — Até já pensaram, mas tentaram me convencer de não fazer algo, me envolvendo com eles. E olha só como estamos... Suspirei ao relembrar, ótimos tempos. — Mas eu não trabalho mais com tanta frequência por lá, estou focando no meu próprio negócio — Respondi, dei de ombros e peguei a taça do refrigerante, tomando um pouco do líquido. — E você? Faz algo da vida?
— Nós... eu, você e ela — Escutei a voz do Vincent saindo pelas caixas de som, que estavam viradas de frente para o lado em que eu estava com sua família. Procurei ao redor, por ele e o encontrei próximo ao bar, com Stephan e sua mãe. — Na Ponu... não, não... no bar ao lado da Ponu. — Sobre oque eles estavam conversando? Seja lá sobre oque for, eu não irei avisar que todos estão escutando, quero saber qual o assunto antes que eles percebam — Estávamos saindo escondidos e Ashley — Eu? Oque tem eu? — a Ashley estava sangrando... eu lembro de sangue e lembro da mão dela. Lembro de uma bandana... e uma calcinha — Ele foi falando e a imagem foi sendo reconstruída em minha mente.
Por que ele estava falando sobre isso?
— Lembro de algo dito por um de nós... "tapa sangue". — Vincent continuou — Porra, eu não faço a mínima do que caralho seja isso! Eu pesquisei no Google, mas não aparece nada que faça algum sentido.
Senti meu sangre esfriar o corpo todo no nervosismo que me deu, para caso Stephan corrigisse o irmão e todos entenderem que o contexto falava sobre um absorvente.
— Um microfone! Ao lado de vocês! — Levantei da cadeira, quase enganchando um pé no outro — Caramba, o palco está ao lado de vocês e esses microfones estão vazando essa conversa nada baixa de vocês! — Gritei, para que eles me ouvissem.— É sério que lembrou disso? Justamente disso? E está contando em alto e bom tom para toda sua família? — Perguntei quando tive a atenção de ambos. Eu queria matá-los por ter justamente essa lembrança vergonhosa e não outra.
(...)
— Como viemos parar aqui? — Perguntei
— Pela porta. Acabamos de passar por ela, não viu? — Stephan falou e eu mostrei o dedo do meio para ele
