Após um ano de casados, os gêmeos Hacker e Ashley Simmons passam por agitações no relacionamento. E passam a questionar se poderia o amor, um sentimento tão genuíno, suportar a tudo...
"𝘖𝘴 𝘱𝘶𝘭𝘮𝘰̃𝘦𝘴 𝘥𝘦𝘭𝘢 𝘪𝘮𝘱𝘭𝘰𝘳𝘢𝘷𝘢𝘮 𝘦𝘮 𝘣𝘶𝘴�...
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Se aquela não era a primeira, com toda certeza era a segunda coisa mais estupida que escutei em toda minha vida.
Em que mundo eu daria a Ashley nas mãos de outro, por causa de um... um gemido? Porra, um gemido! E oque caralhos era esse gemido? O canto da sereia? Se fosse isso, eu aceitaria mais facilmente essa possibilidade de ter dado Ashley ao meu irmão. Dizem que sereias encantam homens, eu poderia aceitar isso.
— Não estou entendendo, Ashley. Como estamos dentro de um casamento a três por causa de um gemido? — A pergunta veio de Vincent
— Vocês perguntaram como tudo começou, não é? Bom, foi aí que tudo começou. Vocês estavam transando com outras, e confundiram o nome delas com o meu — A morena riu. Qual era a porra da graça? Meu irmão esteve gemendo por ela?
— Quando ficou com ele pela primeira vez, eu sabia? Estava presente? — Seus olhos castanhos vieram de encontro aos meus e ela piscou algumas vezes, antes de abrir a boca para me responder. — Você não me contou que estava pegando meu irmão? Porra, Ashley — Abri os dois primeiros botões da minha camisa, estava um calor absurdo dentro daquele cômodo.
— Eu não estava pegando ninguém, Stephan. A gente só... foi somente um beijo. Você soube minutos depois.
— Como foi? — Vincent perguntou e eu olhei em sua direção, de canto de olho. Que esse loiro filha da puta durma com a porta bem trancada hoje.
— É vergonhoso contar qualquer coisa com vocês dois me olhando dessa forma — Ashley falou, Vincent olhou rapidamente para mim e viramos o rosto em sintonia para a direção dela.
— Prefere que a gente feche os olhos? Posso até tirar os do Vincent, caso queira... — Sugeri, mostrando meu melhor sorriso para a moreninha. Só bastava um Sim, dela.
— Oque? Está com tesão em mim? Ou vai cheirar cu dela igual cachorro? Porque é isso que está parecendo, um cachorro no cio querendo marcar território. — Vincent perguntou, cruzando os braços e virando-se de frente para mim.
— É meio contraditório querer marcar território quando se já é o dono — Respondi, sem olhar em sua cara.
— Então por que está sendo contraditório? — Olhei para ele quando percebi que ele estava aproximando-se de mim e endireitei a postura, virando de frente para ele. — Ela não é só sua, irmão — Ele falou, zombando.
— Ela é totalmente minha, irmão. — Aquilo saiu friamente de minha boca.
— Meninos... — Ashley tentou chamar nossa atenção, mas Vincent estava mais próximo ainda de mim e eu queria muito saber oque ele pretendia fazer. Me bater?
Era isso que eu estava esperando. Esperava receber um soco dado por meu irmão, em meu rosto e sentir toda a dor que eu necessitava para revidar.
