ᴘʀóʟᴏɢᴏ

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Mamá! Mamá! - Uma criança loira clamou, chamando a atenção de Maria, que habilmente costurava roupas para bonecas. — Veja o que fiz!

Maria ergueu seu olhar, seu coração aquecido pela visão do círculo de tecido que sua filha segurava, com um sol bordado no centro e vinhas verdes entrelaçando-se.

Seus olhos irradiaram orgulho.

— Ficou deslumbrante, cariño. Como você o fez?

— Nem sei, mamãe. Apenas segui os passos que me ensinou. Foi tão fácil! — A menina se entregou ao aconchego de um grande puff enquanto um pássaro alado saiu de um relógio de cuco, seu canto anunciando a hora do sono. Maria se voltou rapidamente para sua filha.

— Hora de dormir, não acha?

— Mas, mamãe...

— Sem mas, meu amor! Tu padrastro puede contarte una historia, luego te cantaré algo.

A menina recuperou o ânimo imediatamente, seus passos rápidos ecoando pela casa enquanto buscava seu padrasto.

Maria seguiu sua filha e testemunhou-a puxando gentilmente o marido pela manga da camisa. Um riso gentil escapou de seus lábios enquanto observava sua filha pegar o livro "O Morango Vermelho Maduro e o Grande Urso Esfomeado".

Aurora, sentada junto ao padrasto na cama, segurava delicadamente seu irmãozinho, Ícaro, de apenas um ano de idade, enquanto ele tecia as palavras da história com ternura e carinho.

Maria sorriu, observando a cena com gratidão em seu coração, sentada em uma cadeira que lhe oferecia uma visão abrangente do quarto.

— Por que o ratinho simplesmente não com o morango assim que o encontra? Ele sabe que o urso o pegará — Aurora questionou, fazendo uma careta. — Morangos são tão deliciosos.

— A melhor forma de preservarmos as coisas que amamos é desfrutá-las, minha querida - James, o padrasto, respondeu, ajustando seus óculos.

— Eu costumo preservar as coisas que gosto de uma maneira diferente. Morangos eu simplesmente como.

— Está correto, meu bem. Agora é hora de descansar, não concorda? — James riu.

— Na verdade, mamãe, acho que preciso mais é da sua canção de ninar — Aurora olhou para Maria, que se ergueu.

— Cantemos, então?

— Sim, sim!

Maria sorriu ao se sentar do lado de sua filha, acariciando os cabelos louros presos em uma trança.

A voz suave da mulher era ouvida, cantando uma música que ela cantava todos os dias. Às vezes, Aurora a acompanhava durante a canção.

À medida que Maria entoava sua melodia suave, percebeu sua filha caindo suavemente no mundo dos sonhos, como uma pétala delicada flutuando na brisa noturna.

"The other night, dear, as I lay sleeping
I dreamed I held you in my arms
When I awoke, dear, I was mistaken
So I bowed my head and I cried

You are my sunshine, my only sunshine
You make me happy when skies are grey
You'll never know, dear, how much I love you
Please, don't take my sunshine away

I've always loved you and made you happy
And nothing else could come between
But now you've left me to love another
You have shattered all of my dreams

You are my sunshine, my only sunshine
You make me happy when skies are grey
You'll never know, dear, how much I love you
Please, don't take my sunshine away"

 ๑٠ 𝑻𝑯𝑬 𝑮𝑹𝑬𝑨𝑻 𝑾𝑨𝑹 ⊹❜  ᴘᴇʀᴄʏ ᴊᴀᴄᴋsᴏɴ Onde histórias criam vida. Descubra agora