Capítulo 24: Perdido.

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Auguste Bellucci

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Auguste Bellucci.

A semana tinha passado tão devagar, achei que não iria acabar nunca. Matteo e eu tentamos resolver alguns problemas que meu tio Leonard estava envolvido, e claro que ele não confessou de primeira, mas assim que eu encontrei as provas ele acabou inventando uma história bastante convincente, não para mim, é claro, e sim para meu pai, já que ele não acreditava em uma só palavra do que eu dizia, ou que referia ao meu tio, obviamente isso me deixou irritado, até por que ele fraudou alguns papéis importantes da empresa, e obviamente isso era crime, entretanto eu não tinha prova o suficiente para acusa-lo, porém, tentei esquecer esse detalhe por enquanto, Matteo iria cuidar disso.

O trabalho me ajudou consideravelmente a não pensar muito em Celeste, e o quanto eu fui terrível com ela, apesar de que a Liz parecia sempre me lembrar do acontecido, só de olhar para mim, é claro que ela estava chateada, aliás, quem não estaria? Também estou chateado comigo mesmo, sentia que nada era a mesma coisa sem Celeste alí, e me afundei em meus pensamentos o dia todo, eu parecia está perdido.
Passei a semana quase toda lingando para Celeste, não só pela ajuda em certas coisas do meu trabalho, mas também, para ouvir sua voz, acho que o intuito era só esse. Descobri que ela conseguiu um novo emprego em uma empresa, fiquei feliz por ela, me contou também sobre o que gostava de fazer nos tempos livres, que quase não tinha.

Era segunda-feira a noite, e eu ainda me encontrava na empresa terminando alguns papéis para a reunião de amanhã, eu iria fazer um novo investimento muito importante, então tudo precisava está pronto para amanhã sem falta. Olhei para o relógio que estava em meu pulso e suspirei cansado, meus olhos ardiam pela claridade do computador, e eu já me sentia totalmente esgotado, eu realmente estava precisando de uma nova secretária. Fiquei a semana toda até tarde na empresa, e as vezes nos finais de semana, claramente, Carmélia já não estava gostando muito da minha "nova" rotina, até por que, isso prejudicava bastante minha convivência com Lorenzo, e francamente eu precisava ser um bom pai. Coloquei todas papéis em uma pasta e guardei na gaveta de minha mesa e tranquei com a chave, me levantei da cadeira e caminhei até a saída de minha sala.

Peguei meu celular que estava no bolso da minha calça e disquei o número de Celeste, sabia que não era uma boa hora para ligar para alguém, porém, queria ouvir sua voz antes de chegar em casa e dormir.

- Alô? - Pergunto assim que ela atende.

- Boa noite senhor Auguste... - Falou ela, e notei que sua voz parecia meio sonolenta, sorri fraco.

- Como você está? - perguntei enquanto caminho até o meu carro. - Eu não acordei você, certo?

- Ah, não, o senhor precisa de algo? - Falou ela. Será que seria demais dizer que é ela que eu preciso? Com certeza sim.

- Direta você ... - suspiro. - estou te incomodando? - perguntei receoso.

- Claro que não, longe disso, só que... o senhor sempre me ligar para pedir algo. - falou normalmente.

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