Capítulo 28: O homem de terno verde.

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Celeste Cooper

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Celeste Cooper.

Quando abrir meus olhos fechei novamente por conta da claridade, os abrir vagarosamente até perceber onde eu tava. Observo o lugar em que me encontrava, passei minhas mãos em meus olhos, e suspirei tranquila, olhei para baixo e vejo Auguste ainda com sua cabeça deitada em meu colo. E agora percebi que tudo isso não era um sonho, eu realmente estava na casa do senhor Auguste, com ele em meu colo. Sentir minhas bochechas esquentar, aquela situação era um pouco desconcertante, mas de qualquer forma era boa e confortável. Levo a minha mão até o seus cabelos e tiro algumas mechas de seu rosto, enquanto o admirava dormindo tão sereno. Ele era realmente lindo até dormindo, e apesar da bagunça que ele estava, não tirava vantagens de sua beleza.

Não sabia o que fazer naquela momento então esperei que ele acordasse enquanto passava minha mão sobre seus cabelos macios e sedosos. Me sentia bastante confortável naquela situação, o que era uma loucura. Mil e um pensamento começaram a vagar por minha mente, eu tinha esquecido totalmente pelo qual motivo eu estava aqui. Auguste tinha se confessado para mim, o que eu achei inacreditável vindo dele, obviamente me pegou de surpresa, eu nem soube o que dizer, na verdade ele não deixou. Continuei o admirando enquanto dormia em meu colo. Eu não sabia o que deveria dizer para ele, Auguste tinha bebido muito, não faço a mínima ideia se ele se lembra do que me disse, ou pelo simples fato de eu está aqui.

Encaro ele assim que o vejo abrindo seus olhos vagarosamente, rapidamente uma corrente de pura ansiedade atinge meu corpo, meu coração palpitava descompassado e tento me acalmar. Por breve segundos ele me encarou após arregalar os olhos em surpresa, tenta levantar rapidamente de meu colo e acabamos batendo nossas testas com seu movimento brusco.

- Aí! - Levo a minha mão até a minha testa. Com a batida ele volta para meu colo, levanto a cabeça e ele senta no sofá rapidamente meio afobado.

- Me desculpe! Me desculpa! - Indagou rapidamente com sua mão na testa também.

- Tudo bem. - Acabei rindo pela situação e ele se acalmou mais um pouco. Ficamos por alguns minutos em silêncio e sinceramente eu não estava gostando muito daquilo. - Você está bem? - Perguntei.

- Sim, só uma leve dor de cabeça. - Suspirei tranquila e sorrir espontaneamente. - Sobre ontem...

- Está tudo bem, você tinha bebido muito e...

- Eu fui sincero quando falei que... Você sabe. - Indagou desviando seu olhar, e encarando qualquer canto daquele escritório. Me senti um pouco envergonhada pela situação. Saber que ele de alguma forma inexplicável sentia algo por mim, fez meu coração aquecer um pouco. Ele parecia uma bagunça, mas nada que não o deixasse lindo, seus cabelos estavam levemente bagunçados, sua roupa toda amarrotada, além de estar um olhar meio cansado.

Suspirei um pouco sem jeito por está ali, por saber que ele gosta de mim, por saber que todo esse sentimento que estava guardado em meu peito era correspondido. Não sabia como expressar toda aquela emoção, tudo parecia tão irreal. Ele por alguns segundos se aproximou de mim, congelei no mesmo estante, ele levantou sua mão e levou até meus cabelos, agora me encarando totalmente perdido, afastou com delicadeza os cachos de minha testa e deixou um beijo terno naquele local. Não tive reação alguma, além de fechar os olhos automaticamente e sentir o calor de seu lábios, um arrepio gostoso percorreu por todo meu corpo e suspirei em satisfação. Ele se afastou lentamente, e abrir os olhos, sentindo o local que ele beijou formigar.

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