Capítulo 5: Grandes problemas e pequenas mudanças.

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Auguste Bellucci

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Auguste Bellucci

Após Matteo sair da minha sala, fiquei pensando seriamente no que ele tinha me dito, realmente estava acontecendo algo grave com alguma das lavouras de café, no mês passado estava indo tudo bem, não entendo qual seja o problema dessa vez, então é bem provável que eu tenha que verificar o que está acontecendo ou vamos perder muito com o plantio desse ano, e isso seria péssimo, eu até mandaria alguém verificar mas acredito que seja melhor eu mesmo ver o que está acontecendo.

Levantei de minha cadeira e fui pegar algumas papeladas do plantio do ano passado, que ficava em um armário trancado a chave em minha sala, comecei a procurar o relatório em algumas gavetas, precisava saber se estavam batendo com a desse ano. Alguns minutos depois, encontro e analiso calmamente, e pelo que eu vejo não tem erro algum, parece que o plantio do ano passado deu o mesmo tanto de grão que possivelmente poderá dá esse ano o que era obviamente estranho, já que no ano passado conseguimos uma quantia muito boa, e agora parece que vamos perder bastante café o que não faz muito sentindo.

Fiquei analisando por alguns minutos aquele relatório e já estava começando a me estressar, como eu pude deixar isso passar por de baixo do meu nariz? Provavelmente alguém deve ter sabotado os relatórios ou algo do tipo, eu não sei dizer, preciso resolver isso quanto antes, se não os custos serão altos. Talvez a senhorita Cooper pudesse analisar isso direito, pois não estou entendo nada, e talvez ela possa compreender algo e me explicar, mas por agora preciso voltar a trabalhar, isso eu resolvo depois, não quero me estressar mais do que já estou.

Voltei a sentar em minha cadeira e prossigo a ver algumas planilhas no meu computador, pego meu celular para ver a hora, e já era meio-dia, pelo menos iria ter um pouco de descanso, porém antes que eu pudesse me levantar para sair, meu celular toca e eu adendo um pouco impaciente.

—- O que foi agora? — Pergunto irritado.

—- Isso e jeito de falar com o seu pai, Auguste. — Perguntou sério.

—- Precisa de algo?

—- Seu tio me disse que você não está tomando conta da empresa, aconteceu algo?

—- Ele disse o quê? Francamente! Ele não sabe de nada, estou cuidando muito bem. — O que será que meu tio está aprontando dessa vez?

—- Ele me mandou alguns relatórios da empresa, e parece que as vendas caíram muito. — Diz meu pai, com um tom de voz séria. E eu me perguntava como é que o meu tio conseguiu esses relatórios.

—- E você acredita nele? Já deveria conhecer muito bem o seu irmão, e saber o quanto pilantra e mentiroso que ele é. — Digo irritado. — Nós dois sabemos muito bem que ele só quer o seu dinheiro, e te digo outra coisa, se dependesse de mim, não deixava ele trabalhar aqui novamente.

—- Já chega Auguste, contra fatos não à argumentos, tenho todos os relatórios da empresa em minhas mãos, suas palavras não valem de nada. — Proferiu ele já se irritando, e eu suspirei tentando me acalmar, o que estava sendo difícil.

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