Capítulo 32: "Eu gosto de você."

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Celeste Cooper

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Celeste Cooper

Meu olhar ainda estava vidrado no homem a minha frente, e em um suspiro voltei a encarar minha mãe e me aproximei dela, deixei um beijo em sua bochecha e então olhei furiosamente para o senhor Auguste. Ele não deveria ter contado algo assim para minha mãe, nem namorando estamos afinal. Mas não era isso que me preocupava naquele momento, na verdade eu ainda me sentia bastante tensa sobre a cirurgia, me sentia bastante aflita, aquilo realmente mexia muito comigo, o medo de perder minha mãe era terrível, mas eu precisava confiar que iria dá tudo certo, e no final eu teria uma conversa bastante seria com Auguste, não só pelo fato de ele ter saído por aí contando para as pessoas que éramos namorados.

- Eu estava tão ocupada com tantos assuntos que nem me lembrei de te contar mãe. - Digo sorrindo sem graça. - Mas quero saber como estar se sentindo.

- Não se preocupe tanto comigo querida, eu estou bem. - Falou ela e sorriu gentilmente.

- A senhora já está ciente sobre a cirurgia?

- Já sim, imagino que será o melhor a se fazer, então não se preocupe e cuide de você mesma. - Falou e eu concordei. Depois da descoberta sobre o câncer eu simplesmente não estava me cuidando bem, mal comia direito e vivia preocupada. E agora sinto que todos esses problemas serão resolvidos e iremos viver bem.

- Descanse, daqui alguns minutos a senhora irá para a cirurgia, e vai ficar tudo bem! - Falei acreditando que aquilo realmente iria acontecer, minha mãe iria se livrar daquela enfermidade e iria ter uma vida tranquila, na qual sempre desejava. Ela fechou os olhos calmamente já adormecendo, e então finalmente encaro o senhor Auguste. Ele parecia meio acuado, como se tivesse feito algo que não deveria, e se bem que fez. Ele olhou para mim e desviou o olhar algumas vezes, parecia querer falar algo mas acabava por recuar suas palavras. Eu não estava tão chateada assim, claro que não achei a ideia de namora-lo ruim, só que eu queria ser "avisada" de que eu era a namorada dele. Óbvio que nem chegamos a conversar sobre o assunto, estava acontecendo tantas coisas e isso só me deixava com pouco tempo para conversar com ele.

- Eu posso explicar. - Começou ele e eu o cortei. Não era hora para conversar sobre aquilo. Mesmo que eu quisesse saber suas explicações, e os motivos é claro.

- Vamos esperar na recepção. - Digo e ele assentiu meio receoso. Saímos do quarto e seguimos até a recepção e nos acomodamos em uma poltrona qualquer daquela sala, meu pai parecia bem mais calma depois de eu ter explicado para ele situação, ele decidiu esperar comigo e o senhor Auguste também ,até finalizar a cirurgia, queria ir para casa sabendo que minha mãe ficaria bem. O doutor veio nos avisar que a cirurgia já tinha começado e eu fique bastante tensa e ansiosa, passamos por tantas coisas que se isso não desse certo me deixava bastante abatida. Meu pai parecia notar meu nervosismo assim como Auguste, então tentei ao máximo não transparecer mesmo que fosse quase impossível, apesar de tudo, toda aquela situação me deixava assim, e o temor percorria meu corpo, minhas mãos estavam tão trêmulas, e eu estava bastante inquieta. Meu pai tentou me acalmar de alguma forma, porém não ajudou tanto assim. O senhor Auguste parecia bastante preocupado e então se aproximou de mim, sorriu gentil e então me envolveu em seus braços, passou a mão por minhas costas e deixou um carinho de leve. Meu corpo rapidamente reagiu ao seu toque, e então suspirei tentando me acalmar, já que aquele abraço estava tão quente e aconchegante.

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