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Timeline: Chafaland
Personagem: Roier

AVISO: Eu não entendo muito de chafaland e tem pouquíssimas coisas no youtube por que foi uma série stremada, mas vou tentar dar o melhor contexto que eu conseguir!!  

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Ódio. Ódio era tudo que Roier sentia naquele momento, Natalan havia o recusado pela quarta vez... Estava cansado, por que não poderia simplesmente ser amado? Por que não poderia simplesmente ter um amor recíproco? Por que não poderia simplesmente ser feliz?  

 Roier estava sentado ao lado de sua cama, seu quarto estava extremamente escuro, a única luz do momento era a rasa luz das estrelas, pois era noite de lua nova. Estava chorando, e não era pouco. Diversos pensamentos passaram pela sua cabeça, todos negativos e pessimistas, mas, um certo pensamento rodeava sua mente, como um parasita... Ódio.

 Ele precisava fazer alguma coisa, não podia perder o amor de sua vida, para a própria vida! Seria doloroso demais... Natalan foi sua primeira e única paixão. Ele não o amava, ele o adorava. Não poderia deixa-lo ir tão facilmente... Então, em meio a pensamentos tão desfigurados e pessimistas, Roier se levanta ainda com lágrimas nos olhos, o corpo fraco por tanto tempo sem tomar uma atitude de verdade, ele se decide. Se ele não poderia ficar com seu amor, ninguém poderia o ter... Ele e apenas ele podiam ter acesso ao coração de Natalan. Eles se pertenciam. Roier não podia deixar isso acabar... Passaram tanto tempo juntos na cidadezinha que os próprios começaram... 

De estranhos para vizinhos, de vizinhos para amigos, de amigos para apaixonados, e de apaixonados para estranhos de novo... Roier faria de tudo pelo garoto. Mataria por ele se preciso, mataria a si próprio... Mataria a Natalan se com ele não pudesse ficar... Era puro amor... Até porquê, o sangue rege o amor, ele o amplifica. Ele faria Natalan sentir... seu amor... 


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 Roier estava construindo uma sala especial  apenas para ele e Natalan –carinhosamente apelidado de Nat– ficarem juntos para sempre... Roier cantarolava uma música em espanhol, era uma de suas músicas favoritas, sussurrava a melodia que ecoava no ambiente mal iluminado e com uma aura assassina. 

 Passou um tempo decorando o local, quadros com a imagem de Nat completamente distorcida, com cores vibrantes e borrões. com tudo distribuído, velas iluminavam o lugar, uma janela minúscula para apenas circular o ar, duas cadeiras e materiais suspeitos todos guardados em uma mala preta. Roier decidiu que iria por si próprio falar com Nat para conversar em sua casa, assim, a primeira parte de seu plano estaria completa. 

 Saio de casa e trancou a porta, começando a andar, era uma longa caminhada. Passou pelo caminho que já tinha decorado, as árvores grande que faziam sombra, a estrada que levava ao bairro onde conheceu Nat, logo, chegou. Procurou pela casa de Nat, bateu na mesma quando a achou, três batidas, logo foi atendido.

—Roier? O que faz aqui? Pensei que já tínhamos conversado. Olha, se... – Nat atendeu o mexicano, logo o metralhando de perguntas, sem mesmo dar espaço para Roier falar, ele o interrompe.   

— Nat... Me escuta, ok? Eu só queria te convidar pra conversar, casualmente! Nada de um encontro ou algo do tipo! Só quero esclarecer as coisas... Você é muito querido para mim... Não quero te perder! – O mexicano manipulou os fatos, não estava mentindo, sentia sua falta, mas também não contava a verdade, eles não iriam apenas conversar...

GATINHO COMUNISTAOnde histórias criam vida. Descubra agora