GATINHO COMUNISTA

【Ⅶ】

Timeline: Fuga Impossível / Chafaland
Personagem: Ambos (Cell e Roier)

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As coisas estavam calmas, é, calmas. Pela primeira vez em muito tempo, Cell finalmente conseguiu se encontrar dentro de sí. Achar as palavras certas para descrever sua mente. Entender os batimentos de seu coração. O gosto das  bebidas estavam melhores, a vida estava mais... Simples.
O amor mexe conosco. Vira nossas mentes de ponta cabeça! Nossos corações batem mais rápido e tudo é tão... Bonito... Roier, Roier a muito tempo não sentia tamanha felicidade, se sentir querido, ser abraçado por um sentimento quente e gostoso, ter alguém ao seu lado é inovador. Eles se completavam completamente. Sobrevivendo as custas do outro. Era muito bom. Se passou uma semana, agora os dois gatinhos estavam na "varanda" da kitnet, aos longos e longos beijos. Comemoravam 1 semana de namoro. Era pouco. Muito pouco. Mas cada dia merece ser celebrado e brindado. Não existe data para lembrar que se amam. Eles se amam todos os dias.
Tocando no assunto físico, Ambos estavam perdidos em um clima amoroso. Roier estava apoiado contra a grade, com as mãos na nuca do brasileiro. Cell apertava o mais novo contra si, carinhosamente, mas ao mesmo tempo, forte, gostava da sensação de segurar o garoto pela cintura. Ambos, sem falar nada, diziam tudo. Eles se completavam. Eles se amavam. Nunca cansariam de sabe disso.
Nunca passaram de beijos e carinhos, e pretendiam continuar assim, por agora. Gostavam do jeito que as coisas andavam. Ambos se amando e cuidando um do outro, havia ainda muitas feridas a serem fechadas para darem um novo passo em seu relacionamento.
Eles se separam do beijo, olhando-se carinhosamente. Roier se pronuncia primeiro.

— E então, gatinho. O que quer fazer hoje? Ou vai ficar me beijando o dia todo. Bem que eu não ache essa opção ruim de todo modo... – O olhava ternamente, esperando uma ideias, uma resposta para comemorarem o restinho da noite. Sua voz tinha um tom provocativo.

— A gente poderia cozinhar algo, comer e ficar o resto da noite agarradinhos. O que acha? – Olhou da mesma forma para Roier.

— Acho a ideia maravilhosa. O que quer comer? – Se separou do aperto, começando a puxar o loiro para dentro da pequena casa.

— Um... Bem que você podia me ensinar a fazer aqueles tacos deliciosos que você sabe fazer! – Não era o maior fã da culinária, mas a comida mexicana de Roier... Aquilo era dos Deuses. Mesmo não gostando de cozinhar, estaria desposto a aprender a receita para, quem sabe, fazer para o namorado. Agrada-lo.

— Os tacos do papa Veggeta? Claro! Vai ser um prazer! Vamos, vou te ensinar passo a passo. Aproveito e faço uns a mais para a gente. Só tenho que ver se tenho os ingredientes. – A ideia o deixou animado. Deixou o namorado com um selinho e passou a procurar os ingredientes para a receita. Havia feito-a tantas vezes que poderia fazer de olhos fechados.

Pegou o avental, amarrando, a última coisa que queria era sujar algo, detestava a tarefa de limpar. Começou a pegar tudo que vinha a sua mente. Abacate, tomate, carne, a massa pronta para os tacos, cebola e principalmente, molho de pimenta. Colocou tudo na bancada da cozinha, pegou uma frigideira, dois potes e alguns talheres.

— Você corta a carne enquanto eu preparo o molho. Corta em cubinhos. – Disse, logo começando a fazer sua parte.

Cell pega uma faca e um prato, começando a cortar alguns pedaços de carne, tinha... Experiência com isso... Roier começou a descascar o abacate e amassar em uma tigela, junto com o molho de pimenta e maionese, para dar sustancia mesmo. Bateu bastante a mistura. Cell colocou a carne na fritadeira, colocando-a no fogão.
Eles formavam uma ótima dupla, enquanto um cortava os legumes, o outro cozinhava os alimentos. Em cerca de 30 minutos, já estava pronto. Quatro tacos em cima de um prato.