Quando chove, também é dilúvio.
Jisung pensou e pensou, deitado na grande cama enquanto o céu ficava triste do lado de fora da grande janela.
Quando era pequeno, sempre observou os seus pais repreender todos aqueles demónios que atormentavam a vida das pessoas. Tinha medo.
Mas sempre foi reconfortado pela mãe, dizendo que Deus estava sempre com ele e nada lhe aconteceria. Foi assim até conhecer Minho.
Quando aqueles homens... Quando eles atentaram contra as suas vidas, não foi Deus quem defendeu Jisung e o salvou. Foi Minho.
Foi Minho quem o segurou contra o peito e o reconfortou. Não a sua mãe. Foi Minho quem esteve com ele e o protegeu. Não Deus. Ele... não estava lá.
Jisung lembrava-se do medo e da horrível sensação de temor e preocupação percorrendo o seu corpo. Os nervos e o suor se acumulando.
E depois, paz e tranquilidade.
Medo? Ainda temia por ele.
Ainda temia por Minho. Porque o demónio não foi misericordioso, e em vez disso, acabou com a vida dos seus atacantes. Mas se olhasse para isso de outra perspetiva...
Jisung pegou nas cobertas, cobriu-se até à cabeça, virou-se na cama e grunhiu.
Os seus pensamentos estavam confusos. Ele não sabia no que pensar. O que fazer.
Deveria ir agradecer a Minho por o salvar? Jisung sabia que devia fazê-lo.
Mas...
Jisung grunhiu novamente e virou-se para o outro lado da cama.
Tinha que organizar os seus pensamentos.
Assim, listou:
Primeiro, sentia-se grato por ser salvo da morte. Certo.
Segundo, Minho assassinou duas pessoas. Tão facilmente como se estivesse a comer um cachorro-quente. Isso foi arrepiante.
Terceiro, por que é que nem sequer considerava as opções? Deveria ter mais medo de Minho. Ele próprio disse ser o filho do próprio Satanás, e isso é mau, cruel e errado, não é?
Por que é que se sentia preocupado com Minho e com o que ele sentiria se lhe dissesse estar assustado?
Pensou em Minho. E nos seus olhos escuros e sedutores. Na determinação no seu olhar e... o desejo. A ânsia. Carinho.
Jisung pensou na sua mãe e no seu pai.
O que diriam deles agora? Deveriam estar desapontados com ele por esquecer a sua fé em Deus. Jisung nem sequer rezava mais à noite. Não sentia que fosse correto estando na casa de Minho.
Mas Minho e estes sentimentos por ele também não eram corretos.
Então, o que era?
Moonbyul entrou nesse momento no quarto com a sua bandeja de comida diária. Ela parecia calma e paciente como sempre. Tomou lugar na cama após colocar a bandeja.
— É hora de comer. Sente-se melhor? Já passaram três dias. Deveria comer mais.
Jisung saiu de baixo dos lençóis e manteve a sua distância. Também não tivera muito apetite desde o que aconteceu. No dia seguinte ao incidente, Minho apareceu no seu quarto e ofereceu-lhe comida, mas o Han recusou. Ainda tinha dúvidas e naquele momento ainda estava em choque.
Não poderia comer no mesmo lugar que Minho sabendo que ele era um... assassino.
— Muito obrigado — respondeu finalmente.
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Born For Evil - Minsung [Tradução]
Hayran KurguO anticristo nasceu, aquele que porá fim a toda a criação de Deus, Lee Minho nasceu. Extensão: prólogo+8capitulos+2extra •Minsung •Minho top, Jisung Bottom. •M-preg. •Temas religiosos. •demonios. |ᴏʙʀᴀ ᴏʀɪɢɪɴᴀʟ ᴘᴏʀ: ©🇲 🇮 🇳 🇨 🇭 🇪 🇷 🇷 🇾 🇱 �...