Capítulo 2

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Raios solares começaram a invadir o grande quarto em que Jimin estava, o fazendo gemer e abrir os olhos lentamente.

Ele olhou ao redor não reconhecendo nada a sua volta e logo se colocou sentado na cama, sentindo seu coração acelerar. Ele iria morrer se continuasse ali, ele sentia isso.

Quando o mesmo fez menção de se levantar da cama, a porta foi aberta e logo três coreanos passaram pela mesma com uma bandeja nas mãos o fazendo recuar.

J-hope se aproximou do menor que ia se afastando cada vez mais e se sentou na cama, colocando a bandeja com alguns alimentos ao seu lado.

— Como você dormiu? — Ele perguntou educado, vendo Jimin tremer levemente ao escutar sua voz.

— O-o que você quer? — Jimin perguntou em um tom baixo.

— Só viemos trazer um café da manhã pra você, aposto que está morrendo de fome. — Jin complementou.

Jimin olhou a bandeja com diversas variedades de pães e frutas sentindo sua barriga roncar, mas não se atreveu a pegar nada.

— Prometo que não está envenenado. — J-hope disse calmo, dando um leve sorriso para Jimin que cedeu começando a comer.

Ao perceber que os três olhavam fixamente para si ele parou de comer por um instante, e os questionou:

— Por que estão sendo legais comigo? Eu literalmente roubei vocês, vocês podem me matar.

— Sim, podemos. Mas não significa que vamos fazê-lo. — Namjoon explicou.

— Como assim? — Jimin perguntou, confuso.

— Você é apenas um garoto Jimin. Seu pai é o monstro do Park, e dá pra ver que você não tem um pingo da maldade que aquele velho escroto tem. — Jin explicou.

— M-mas mesmo assim, eu roubei a mercadoria de vocês. Foi errado. — Jimin falava de maneira inocente, fazendo os adultos duvidarem se aquela ideia havia realmente vindo daquela pobre criatura.

— Se sabia que era errado, por que você fez isso? — Namjoon perguntou calmo, o menor suspirou e os olhou com medo no olhar.

— Porque meu pai me obrigou.. — Contou amedrontado, dava pra ver a dor estampada em seus olhos.

— O que ele fez, exatamente? — J-hope indagou, curioso.

— E-ele disse que se eu não fizesse isso, me torturaria. E que se eu não voltasse com a mercadoria completa, ele... ele... — Jimin contava se atropelando nas próprias palavras, Jin o olhou calmo e o incentivou a continuar.

— Pode nos contar, está tudo bem. — Garantiu.

— E-ele cortaria minhas mãos fora, já que se eu não soubesse usá-las, e-eu não precisaria mais delas.

Os homens se entreolharam assustados.

Eles sabiam o tipo de homem que Park era. Mas fazer aquilo com o próprio filho? Era desumano.

— Nós entendemos querido.

— P-por favor, não me devolvam pra ele. — Jimin pedia começando a chorar. — Me matem se quiser mas por favor não me devolvam pra ele, por favor não.

Jimin logo começou a soluçar de tanto choro, e J-hope por impulso, se aproximou devagar do mesmo esfregando suas costas vendo Jimin tremer com o toque.

Ele queria o colocá-lo em seu colo, abraçá-lo e dar todo o carinho que pudesse assim como fazia com Jungkook quando o mesmo precisava.

Mas Jimin por mais que não aparentasse ter um pingo de maldade no coração, ainda não era 100% confiável e o mesmo estava tão assustado que qualquer mínimo toque o deixava em apuros.

Dangerous LoveOnde histórias criam vida. Descubra agora