Capitulo VI: a amante

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ਏϊਓ

×× Megan ××


Eu me concentro no café da manhã em minha frente, tentando cancelar a presença de Noah ao meu lado.

Pensei que ficaria envergonhada ao seu redor, após os acontecimentos de ontem, mas no lugar da vergonha está o calor. Meu corpo implora para terminamos o que começamos.

Não vai acontecer, vadia.

" Gostaria de mais café, Red?" Nate pergunta sentado em seu lugar na ponta da mesa.

Ele parece o pecado vestindo aquele terno escuro, seus cabelos brilhando recém penteados após o banho, sei disso pelo cheiro de sabonete masculino que domina a sala.

Não há sinal de Shade ou Ace, estamos apenas Nate, Noah, e eu.

" Não, obrigada." Resisto a vontade de ter mais daquele delicioso café.

Ele parece não me ouvir, apenas serve mais e devolve a xícara a minha frente.

" Vou pedir para que Layla coloque xícaras maiores para você."

" Não tem necessidade."

Ele volta a mexer em seu celular, não nos dando muita atenção. Parece não estar tendo boas notícias, pois seu rosto enruga.

" Ace espera vocês dois às nove horas no campus. Noah vai te mostrar o lugar..." Não termina de falar porque seu telefone toca e ele atende no primeiro toque.

" Hill." seu tom sério não parece de um homem jovem, ele escuta quem quer que seja com o cenho franzido. Escuto ruídos femininos vindo da chamada. " Estou indo, fique tranquila Esther."

Quem é Esther?

Maldito vínculo ciumento.

Meu coração dói quando ele levanta e sai sem se despedir, me deixando sozinha com Noah.

Me sinto boba em querer passar mais tempo com ele, desde que cheguei nessa casa nossa ligação ficou mais clara, como se eu nunca tivesse vivido sem a presença deles.

Eu me sinto dividida, meu cérebro e meu coração não estão em sintonia. Sei que preciso fugir, mas eu não quero.

Ouso lançar um olhar para o lado. Noah, aparentemente só come ovos e frutas no café da manhã. Ele não tem a mesma calma que tinha enquanto comia o sorvete em meu corpo... Não por .

Me mexo na cadeira tentando aliviar a tensão entre minhas pernas.

" Você está bem?" Ergo meu olhar para o motivo das minhas calcinhas molhadas.

" Por que não estaria?" Eu tento ser o mais casual possível.

" Você não é uma pessoa da manhã?" Ele sorri e eu posso desmaiar a qualquer momento.

" Tanto faz." Eu resmungo.

" Vamos antes que eu fique de castigo." Se levanta e pega sua mochila.

" Quem te colocaria de castigo? Você é um adulto."

" Ace. O psicopata procura motivos para nos torturar. Aprenda isso logo."

Oh, me fale mais sobre isso. Acho que ele deixou bem claro o quanto meu desconforto o diverte.

Andamos até a garagem e acredito que isso seja uma revenda de carros. Quem que usaria tantos carros assim?

Nem existem pessoas o suficiente nessa casa para dirigir tudo isso.

RED: uma história de harém reversoOnde histórias criam vida. Descubra agora