LXVII

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Megan

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Megan

Depois de ter chorado toda a quantidade de água que existe em meu corpo, Shade e Nate me abraçaram e dormiram agarrados a mim.

Chorei por ter descoberto uma parte de mim que não sabia que existia, chorei por ter permitido eles tocarem em mim daquela maneira, mas principalmente, por não tê-los impedido, porque gostei de cada momento.

Fiquei sensível após toda a situação no escritório. Resolvi chamar assim: situação.

Talvez eu esteja me negando a ver as coisas como elas são.

Mas perder o controle daquela forma...

Eu não queria ser esse tipo de mulher, que deixa seus homens fazerem o que bem querem com seu corpo. Agora me pergunto se é uma questão de não gostar ou de vergonha por eles saberem que gosto de ser tratada dessa forma.

Meu corpo acabou se curando das dores e dos hematomas sozinho enquanto dormia. Despertei com Ace na cama, acordado, com os olhos grudados em meu rosto.

Isso foi extremamente estranho.

" Bom dia, bebê." Ele sussurra e beija meus lábios em um movimento suave. " Pessoal saiu cedo para trabalhar. Você irá comigo hoje, tudo bem?" Ele pergunta.

Se eu dissesse que não, o que ele faria? Ace nunca me deu escolha para nada...

" Você sempre diz que é feio encarar." Aponto antes de me levantar e o vejo sorrir.

A porra de um sorriso. As 7h da manhã. Ace. Está. Sorrindo.

E não é um sorriso sarcástico.

É um sorriso feliz.

" Ok, quem é você o que fez com meu companheiro? Só pode ser um clone."

Ace gargalha com vontade e levanta da cama. Ele caminha preguiçosamente até mim e me puxa contra seu peito.

" É sério, Ace. Você está me assustando!" Espalmo minhas mãos sobre ele, e elevo minha cabeça para encará-lo.

" Não seja exagerada." Ele beija minhas têmporas, e cheira o topo da minha cabeça. " Vamos que preciso dar banho em você e te preparar pra aula."

"Como assim? Eu posso fazer isso sozinha!" Tento empurrar seu corpo, mas ele me prende no lugar.

" Sim, você pode. Mas você não precisa..." Um grito escapa quando ele me levanta e me joga sobre seus ombros como um saco de batatas.

" Ace! Você vai me derrubar." Grito tentando descer, mas tudo o que recebo são risadas e tapas na bunda. " Isso é ridículo, me coloca no chão!"

Meus protestos são em vão, pois ele só para quando chega no banheiro e faz exatamente o que disse que iria fazer.

RED: uma história de harém reversoOnde histórias criam vida. Descubra agora