LXVIII

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Megan

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Megan

Ter todos meus companheiros sentados à mesa de jantar novamente, é uma sensação inexplicável. Ainda não estou cem por cento tranquila por conta dos últimos acontecimentos, mas meu vínculo se sente melhor quando todos estão por perto.

Ser vinculada, é viver em uma mistura de sentimentos. É saber, que nem sempre você estará no controle, pois estar com seu companheiro dividindo sua energia e poder, é sua prioridade.

Ninguém precisou me explicar isso, apenas é o que sinto.

Nate, como sempre, se atenta a servir meu prato, enquanto todos conversam entre si. Quase consigo lembrar do nosso primeiro jantar, mas dessa vez eles me incluem na conversa.

"Meg pode confirmar, sério! Aquilo foi falta!" Tristan diz, sentado ao meu lado direito.

Nos sentamos à mesa como antes, com Nate na ponta, Shade e Ace em minha frente e Noah e Tristan me sufocando entre eles...

Eles sentavam tão perto assim? Eu mal consigo mover um braço sem esbarrar neles.

" Na verdade, não estava com a cabeça no jogo. Fiz uma péssima partida." Noah explica, assumindo sua culpa pelo derrota contra a UZN. " Mas esportes são exatamente assim. As vezes ganhamos, outras vezes perdemos..."

" Corta esse papo de espírito esportivo, se eu vou usar uma camisa com seu nome, o mínimo que você tem que fazer é dar o sangue." Tristan coloca seu braço no encosto da minha cadeira e cruza o outro em minha frente para roubar as batatas fritas do prato de Noah. " Estamos em guerra, Noah! Guerra!"

Seu movimento o faz me envolver contra seu corpo no processo. Espero que ele se afaste para me mover, mas o herdeiro de Lúcifer continua a encarar Noah e invadindo meu espaço pessoal.

Meu corpo inteiro está superaquecendo com sua proximidade, meu vínculo chega a subir a superfície e ali permanece.

Todos os demônios são nossos. Todos.

Eu odeio quando meu vínculo começa a se comunicar comigo. Não é exatamente uma voz, e sim, é mais como uma intuição.

As vezes parece uma voz, mas prefiro ignorar...

Não é algo explicável.

Ergo minha mão, não conseguindo respirar com seu corpo tão colado ao meu, e o empurro de volta em sua cadeira.

O que era para ser um movimento para diminuir o calor, apenas piora. Minha mão queima onde o toquei.

Como se não bastasse, Noah descansa uma mão sobre minha coxa esquerda, mas não se contenta em deixá-la parada. Sua maldita mão, percorre as pontas dos dedos na região interna da minha coxa e aperta com leveza, me provocando arrepios. Ele massageia o lugar sem pressa, fazendo meu rosto avermelhar.

RED: uma história de harém reversoOnde histórias criam vida. Descubra agora