capitulo 06

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Capitulo 06 > O equilíbrio vago

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Oh, quando eu era mais jovem
Outros mais jovens me disseram
Que meu final seria a tortura
Debaixo da terra

Porque não vejo o que eles veem
Quando a morte está me encarando
Eu vejo uma janela, um limite, o viver
Ou não viver de jeito nenhum

Notion - The Rare occasions

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06.06.23
11:30
Quinta

- Mae - grito, que as cordas vocais doíam
- Valentina corra! - sua voz ecoou pelo espaço grande e escuro, grades aviam ali.

- mamãe - Gritei novamente, só que mais alto e mais desesperada

- preste atenção - o homem a minha frente pegou uma faca e começou a corta a barriga de minha mãe, ela gritava de dor, ela suava de dor ja eu me debatia diante as correntes presas em meu pescoço, braços , pernas e abdômen

- Mãe.... - meus braços começaram a sangrar pela tamanha força que estava fazendo, eu gritava , eu forço gritar o mais alto para que alguém viesse e me tirasse dessa tamanha tortura, que salvasse minha mãe que nos tirassem dessa escuridao sem fim. minha garganta estava tão dolorida quanto meu corpo ensanguentado

Ele veio ate mim, seus passos aterrorizantes vieram ate mim, o medo percorria por todo meu corpo e a tremedeira não pode ficar de fora

- Você deve lembrar desse dia - sua voz ecooava por meus ouvidos - deve lembra cada segunda desse dia - ele levantou a faca apontando no meu olho, um movimento brusco, perfuraria minha iris - Sua sobrevivência tornará sua ruína e o desabamento da família. - aquele homem, deslizou a faca por todo o meu corpo ate chegar no abdômen, deitou a faca e a precionou, ele contornou toda minha barriga de ponta a ponta.

A dor que me fazia querer fechar os olhos, percorria por todos os meus ossos os deixando estremamentes fracos, minhas celulas gritavam junto a mim, meu grito de dor e angustia ecooava pelo comodo, mas ninguem aparecia ali - lembre-se dessa cicatriz, ela lhe atormentará pelo resto de sua vida.

Acordei.

Suada e ofegante, a forma como lavantei rápido me fez ficar tonta e com a vista turva, esse pesadelo tem me acompanhado durante sete anos, e nunca foi embora.

Me lavanto e vou ate a sacada, recebendo o vento frio de São paulo

Acendo um cigarro, e puxo aquela fumaça toxica que ferri meus orgãos, mas que me deixa viva, solto a fumaça pelo ar, liberando todos os possíveis pensamentos.

Largo o cigarro.

Entro no box para tormar um banho, ligo a água fria, que cai sobre meu corpo quente, memórias me percorrem...

Flash black

Minha mãe gritava, sua pele estava cortada tão profundamente que dava para ver seus ossos. Ele fazia curativos para a dor de minha mãe durar mais, e para que pudesse corta-la de novo.

Lágrimas percorriam por todo meu rosto, eu chorava de dor, de raiva....

Ele pegou uma chaleira que estava fervendo agua a um tempo, entao sorriu

- Hum....que lugar eu despejo? - ele soltou um sorriso coringa e logo fez menção de virar a chaleira

- NAO! por favor não.... - Gritei de angústia e medo, estava apavorada que minha mae pudesse sentir tamanha dor, ele riu, sua risada era tão apavorante, me causava repulsa
- por que nao? - ele sorriu para mim e virou a chaleira, a pele de minha mãe ficou vermelha no primeiro momento, ouvir seus gritos era a pior coisa do mundo

O Começo do fimOnde histórias criam vida. Descubra agora