Capitulo 24

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Capitulo 24 >> YUNA ARCANGE

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O Monte Everest não se compara a mim
Porque estou no topo do mundo
Estou no topo do mundo, sim

O Burj Khalifa não chega aos meus pés
Você poderia tocar o céu, mas você não se compara a mim
Porque estou no topo do mundo
Estou no topo do mundo, sim

Eu coloco fogo na minha casa e a construo de novo
Eu a queimo duas vezes, só pela diversão
Tanto dinheiro que nem sei como gastar
Eu não atendo meu telefone, ninguém vale o tempo
Eu consegui uma arma e um álibi
Tanto amor que a coisa toda parece uma mentira

Eu não preciso de ninguém

Mount Everest Labrinth

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24.06.23
05:30
Sábado

Yuna Arcange Klevin....esse é o sobrenome que tanto desprezo.

— Enterre no jardim — Mando após matar uma pessoa que atravessou a linha.

Meus pais morreram drasticamente, pra falar a verdade eu matei meu pai.

20 anos atrás
São Paulo — Guarulhos

— Preste atenção Yuna! — Papai puxa meu queixo para que olhe o corpo de mamãe — Ė assim que se faz
— Mamãe.... — Começo a chorar.
— Cale a boca! — Papai grita me assustando e dando um tapa em meu rosto, tudo esta assustador.

Mamãe está morta, papai a matou agora e está pegando seu órgãos e pendurando na casa, perdi as contas de tantas vezes que vomitei.

— Papai para...... — Tento súplicar uma última vez ele dá as costas e começa a rir. Aproveito a oportunidade e corro o mais longe possível dele.

Corro para a porta e está trancada, tudo trancado.

— Que foi filha ? Está com medo? Não tenha medo, o medo é um monstro não deve ter, se tiver ele te matará.

Estou atrás da bancada e a minha frente um grande abajur e Papai de costa, jogo o abajur em sua cabeça que na mesma hora começa a sangrar.

— Tinha que ser minha filha mesmo  — Me olha, os olhos de papai e tão frio e escuro, sempre foi.

Papai se aproxima e eu corro pro segundo andar.

— Amor.... Vamos ir visita sua mamãe. Ela está em um lugar próximo — seus passos eram medonhos, faziam um eco pelo casa.

Penso em um plano, jogo uma bolinha de pingue-pongue no outro corredor papai cai na isca e vai até lá, amarro um fio de nailon no batente da escada na altura do tornozelo e outro deixo solto segurando enquanto me escondo no quarto do lado.

Pego meu chinelo e jogo pro meio da escada fazendo outro barulho e papai caindo novamente na isca.

— Está fugindo de novo Yuna? — ele vem com pressa para descer a escada, puxo o fio fazendo-o tropeçar e cair.

Consegui ouvir o grande barulho, mas não quero ver. Não posso.

Flash black off

Meu pai Dominic morreu na quela noite quando fiz um brilhante plano para faze-lo caír da escada, eu matei meu pai e meu pai matou minha mãe.

Que hipócrita. Estou falando isso enquanto olho a escultura de seus órgãos, estão pendurados como troféu na minha câmara, assim como todos. Um museu, cheio de dor e desprezo e um pouco de súplica.

O Começo do fimOnde histórias criam vida. Descubra agora