Capítulo 18. Os finalmentes.

83 9 0
                                    

Em determinado momento Hope adormeceu nos braços de seus amados, esses concordando em levá-la pra casa, o único problema era escolher a residência certa, por fim essa sendo a casa da ruiva adormecida.

- Você está bem?- Edward perguntou calmamente depois de colocar Hope na cama e Seven bufou.

- Não vai ler a minha mente para descobrir?- ele respondeu mal humorado.

- Não vamos fazer isso por favor!- o vampiro suspirou e apontou para porta do quarto indicando que eles deveriam sair.

Edward tinha fascinação em ver pessoas dormindo, para ele era intrigante como alguém parecia tão em paz por um curto momento, fazia-o sentir saudades da época em que podia se deitar para dormir também. Já Seven estava preocupado com o estado da sua parceira, tanto físico quanto psicológico, mas acorda-la agora seria uma má ideia então acompanhou Edward em direção a sala.

O cômodo passava uma calma sobrenatural. A decoração simples um pouco antiga e em tons de marrom claro soava aconchegante. Parecia que o cômodo estava em um eterno outono.

- Mais do que a decoração do cômodo, foi aqui que tivemos nossa primeira interação como companheiros. - Seven disse em voz alta sabendo que Edward estava sondando minuciosamente seus pensamentos.

- Podemos só verbalizar por favor?- o vampiro perguntou se jogando no sofá suspirando novamente.

- E é você quem me fala isso?- Seven perguntou cruzando os braços se sentando ao lado do vampiro.

- Como você está? E por favor sem sarcasmo.

Seven murmurou tão baixo que nem a audição aguçada pegou. Ele não sabia dizer ao certo como estava se sentindo, seu lobo definitivamente queria confortar sua parceira, mas seu lado humano mais racional pensa mais sobre as coisas que foram ditas.

- Não imaginava que ela poderia ser tão vulnerável assim...- ele disse mais alto dessa vez.

- Por mais que eu tenha lido a mente dela anteriormente, ouvir ela falando teve um peso muito maior pra mim!- o vampiro disse e fez uma careta diante do revirar de olhos de seu companheiro - Antes que me julgue, esse foi uma das invadidas que eu fiz para garantir que ela não era perigosa.

- Ela é um perigo pra si mesma.

- A mente dela é o verdadeiro perigo. Ela passou tanto tempo querendo evitar machucar alguém que acabou sozinha, ela morreu sozinha e não conseguiu se controlar. Mas tirar da cabeça dela que não foi culpa dela vai ser muito difícil.

- Ainda mais por que ela colocou firmemente que é!- Seven jogou as mãos para o ato como se isso fissesse seus problemas sumirem no ar.

- Vamos, não é como se fosse um problema, sabíamos desde o início que ela tem seus traumas. Agora o que eu quero saber é como você realmente vê ela agora.

Seven congelou parando para pensar. A resposta estava na ponta da língua mas mesmo assim ele não disse sem antes pensar muito.

- Não muda o que eu sinto, conhecer as cicatrizes mais profundas de alguém não deveria fazer ninguém desistir de amar a pessoa. - o lobo respondeu firmemente olhando nos olhos dos vampiros. Esse inesperadamente sorriu e beijou o moreno levemente nos lábios.

- Ótimo! Por que eu sinto do mesmo jeito e- Edward se cortou quando alguém mais falou.

- Vocês dois são idiotas sabia?- Hope disse nas escadas com a voz sonolenta.

Hope tinha a cara levemente inchada e amassada, o cabelo estava bagunçado e ela ainda vestia uma blusa grande apenas.  Eles se dividiram em sexy e adorável enquanto observavam a ruiva rastejar para o colo de Seven e esticar as pernas em cima de Edward abraçando ambos.

- Você está melhor?- Seven murmurou colocando o rosto no espaço entre o pescoço e o ombro da tribida acariciando a pele pálida com sua respiração.

- Ainda vou querer explodir a cabeça da Lizzie se ela realmente aparecer, mas foi bom colocar quem eu sou na mesa para vocês!- "e vocês não terem saído correndo de mim" ela adicionou em sua própria cabeça.

Edward começou a acariciar levemente as pernas de sua parceira, planejando distraí-la de seus devaneios autos depreciativos, sorrindo para como o corpo de sua companheira se arrepiava quando a carícia se tornava mais ousada.

Hope nunca iria se acostumar com a diferença de temperatura dos seus parceiros. Seven tinha um calor sobrenatural emanando de seu corpo, os beijos singelos que ele deixava em seu pescoço e ombros fazia seu corpo borbulhar por dentro, já as carícias de Edward em suas coxas deixa um rastro gelado por onde tocava causando arrepios de frio e excitação.

Estar ligado com alguém torna simples carícias em uma preliminar extramente prazerosa. O lobo começou a mordiscar levemente um lado e o vampiro partiu para morder o outro fazendo questão de raspar seus caninos na pele sensível. Não demorou muito antes que Edward tomasse a boca de Hope com gosto, soltando um pouco de seu veneno fazendo-a gemer.

O beijo seguiu para Seven que também teve uma amostra do sabor doce e cítrico do veneno do vampiro suspirando quando sentiu Hope morder levemente seu pescoço passando a mão pelo seu peitoral exposto.

- Q-querem m-mesmo continuar com isso?- Seven falou evitando um gemido quando ambos os vampiros passaram a morder seu pescoço e acariciar cada vez mais ousadamente seu corpo - O l-laço v-vai ficar m-mais forte e... Merda.

Hope e Edward riram, um já havia perdido o controle. Seven tinha suas pupilas dilatadas e o mesmo brilho levemente dourado que seus olhos tinham quando se transformava, Hope também tinha os olhos brilhando em dourado e Edward estava com os seus negros tais quais obsidianas.

- Acho que seu corpo é mais honesto do que você!- Edward sussurrou no ouvindo do lobo antes de morder levemente.

Não era o objetivo inicial obviamente, mas os três já estavam longe para pensar com clareza. Edward movimentou Seven e Hope em direção ao quarto, os três se conectando, sentindo o prazer cadê vez se intensificar quanto mais próximos cada um chegava ao limite de seu prazer.

Antes de atingir o orgamos, Edward perfurou o pescoço de Seven e se deliciou brevemente com o sabor agridoce daquele sangue. O lobo por sua vez mordeu Hope na altura do braço, fazendo a ruiva gemer de dor e prazer. Os três atingiram o ápice juntos, provando o sangue um do outro, entrelaçando suas emoções mais profundamente do que imaginam.

Um brilho no Crepúsculo Onde histórias criam vida. Descubra agora