Capítulo 18

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Kim In Guk

O trajeto todo permanecemos em silêncio de novo

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O trajeto todo permanecemos em silêncio de novo.  Percebi os inúmeros olhares de Bruna enquanto dirigia mais sabia que estava preocupada e não incomodada com o silêncio pesado dentro do carro.

Quando parei em frente ao hotel, tirei o cinto de segurança e virei meu corpo em sua direção.

— Sei o quanto esse momento deve estar sendo difícil para você, mas preciso realmente ficar um pouco sozinho para conseguir pensar...

— Eu entendo. Não precisa se explicar, mas quero deixar claro que sempre estarei aqui quando precisar —ela sorriu levemente e por alguns segundos fui capaz de esquecer o turbilhão de problemas que nos cercavam.

Apoiei minha mão sobre a lateral do seu rosto. Ela fechou os olhos e inclinou um pouco mais em direção a minha mão.

Queria ficar um pouco mais ao seu lado mas sabia que não seria uma boa companhia. Não hoje. Meu melhor amigo e família tinha se tornado um estranho em poucas horas, para uma amizade que tinha sido construída por anos.

Aproximei do rosto e apenas me permitir sentir a maciez dos seus lábios misturado com o aroma doce do seu perfume. Aos poucos que me afastava o sorriso em seus lábios aumentou e não consegui evitar encará-los.

— Amanhã à tarde passo por aqui. Tudo bem?

Ela apenas balançou a cabeça confirmando.

— Tudo bem. — ela depositou um beijo rápido em minha bochecha e por um triz não a puxei novamente para poder sentir de novo seus lábios nos meus.

Esperei ela entrar no pequeno prédio onde estava hospedada e logo voltei para academia de boxe. Minha casa por meses e agora a única sensação que tenho é desconforto.

Antes de fechar a porta do carro encarei pela última vez a jaqueta preta jogado de qualquer forma no banco de trás. Acredito que continuará por mais tempo nesse local.

Hyung, foi tudo uma farsa?

Antes de me aproximar da entrada notei as luzes acessas e a porta entreaberta. Não sou tão descuidado ao ponto de sair e esquecer coisas simples.

Procurei qualquer coisa próximo que servisse para se defender. Nada. Então terá que ser na base do punho.

Abri vagarosamente a porta tentando fazer o mínimo de som e que não alertasse o intruso que mais uma pessoa estava no local.

A medida que entrava percebi que não havia bagunça ou destruição. Uma das hipóteses seria vândalos e descartei de imediato.

O que chamou atenção foi a porta do quarto de Ji Sub aberta e também com as luzes acessas. Encostei na parede e de soslaio verifiquei se tinha alguém.

Um homem com roupas simples, moletom azul e uma calça jeans desbotada, estava de costas para a porta. Esse momento era ideal para pegá-lo de surpresa e sair sem lesões, exceto se a pessoa for boa suficiente para notar algo tão rápido e agir antes que o agarre.

Um Dorama em SeoulOnde histórias criam vida. Descubra agora