Qual a possibilidade de você viver um Dorama na vida real?
Um em um milhão?
...
Bruna embarca em uma viagem em direção ao outro lado do mundo com sua melhor amiga , praticamente irmã, Manu. Enquanto sua amiga era a própria Dorameira, por dentro do m...
Hyung (형): usada para irmão ou amigo mais velho, se refere ao membro mais velho de um grupo
Halmeoni (할머니): avó/vovó
Halabeoji (할아버지): avô/vovô
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- Kim In Guk -
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Encarar a grande residência da família Kim me causava desconforto. Passei meus 19 anos nessa casa suportando toda a pressão. Ainda consegui aguentar mais um ano logo após a morte de minha mãe. Ao passar pela entrada não sentia mais o perfume de rosas que tanto gostava. Ela adorava enfeitar alguns cantos da casa das mais variadas cores, agora se tornou sem vida e apenas os vagos móveis lustrosos e sem cor enfeitavam a mansão que morei até a minha adolescência.
— O senhor aguarda em seu escritório. — disse uma das empregadas. Ela parecia ser novata.
— Certo.
Segui a empregada e a cada passo sentia o desconforto crescer cada vez mais em meu peito.
Três batidas. Um silêncio. Engoli em seco. Sabia o rumo que essa conversa iria dar novamente, estava cansado que em todos os momentos que era chamado pelo meu pai o assunto sempre era o mesmo.
— Entre.
A mesma sala, nada tinha mudado e isso me trazia à tona lembranças desagradáveis. O grande filho tinha voltado. Era assim como era tratado, o exemplo e sucessor da empresa. Algumas memórias passaram ligeiramente em minha mente. Em meu campo de visão lembrei dos meus 18 anos com meu pai a minha frente, estava próximo a mesa de vidro, na qual está encostado na parede. O dia em que recebi a notícia de falecimento. A partir desse dia meus dias nessa casa tinha se tornado cada vez mais nublados.
— Me chamou pelo mesmo motivo?
— Volte para a empresa. — a única frase que disse
Suspirei. Realmente o mesmo assunto.
Não esperava uma recepção calorosa, muito menos um sorriso alegre, pois já estava contentado com a personalidade fria.
— Não precisa de outro filho nos negócios. Já disse e repito, quero viver minha própria vida.
— Ficar brincando com uma guitarra não é profissão. Você já tem 26 anos. — Foi em direção a sua escrivaninha e colocou um pouco de bebida no copo de vidro. Bebeu e logo em seguida voltou a falar — Sei o quanto preza por isso que está tentando começar, mas é algo findado ao fracasso. Pensa que não conheço os patrocinadores que entrou em contato. — sorriu de lado.
