A terceira parte da fanfic "Love Is Contract".
Após apresentações, despedidas e términos. Elisa Ming descubrou o sentido da vida, descobriu o amor e aprendeu a lidar com suas próprias situações. Mas, de uma coisa era certa, ela não está nem um pouco...
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Nada dura para sempre Todo mundo quer governar o mundo Há um lugar onde a luz não irá te encontrar Dando as mãos enquanto as paredes desmoronam Quando isto acontecer, estarei bem atrás de você. — Everybody Wants To The World: Tears For Fears.
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— Mas... O Jin realmente estava fora de si e acabou dando um soco no Taehyun, que não deixou passar e começou a bater nele. A confusão só acabou porque eu desisti e sai de lá, creio que o Taehyun também acabou saindo de lá. Foi aí que eu estava pronto pra ir a Londres, me despedi de você e fui embora. — San suspira.
— Céus! Eu realmente não sabia, mas você descobriu porque ele surtou desse jeito? — pergunto.
— Não. Confesso que fiquei surpreso, Jin era uma das pessoas que mais me influenciava a continuar a lutar por aquilo que eu realmente queria. — ele suspira.
— Você está me falando realmente de um desconhecido, ele parecia ser diferente. Se ele surtou desse jeito, é porque de certa forma não está bem. — digo tentando o consolar.
— Agora já passou né? Espero que ele me peça desculpas, e que a gente se resolva... Por mais, que as palavras dele foram duras demais. É inimaginável. — ele bufa.
Dias depois, as coisas estavam mais calmas e infelizmente só falta dois dias para mim voltar pra Coréia. Confesso que ter passado as ferias com San, me deram forças pra continuar a lutar pelos meus objetivos também. Ele sonhou, e hoje aquilo que ele sonhou se tornou mais do que um projeto, se tornou o plano de vida dele.
Seria muito difícil ter que despedir, mas é a vida é assim. Nada dura para sempre ! E eu sabia muito bem o peso dessa frase, muitos ciclos se encerram na vida das pessoas e por mais que queremos não tem como voltar atrás.
San havia ido resolver uns bagulhos no clube, e enquanto isso estava arrumando minhas coisas pra minha querida volta. Agora que passei tanto tempo perto dele, aposto que não vou me acostumar a ficar sem. E isso será um problema? Talvez.
Mas, se chegamos até aqui. É porque temos muito o que viver juntos, e a distância talvez seja parte desse processo. Então valeria a pena, afinal quando se há amor nenhum obstáculo pode atrapalhar aquilo que já está predestinado.
Assim que termino de arrumar algumas coisas na mala, resolvo tomar um banho relaxante. Quanto mais o tempo passava, mas eu ficava ansiosa para não passar. Depois do banho, visto roupas frescas e fico sentada no sofá. Não estava afim de cozinhar hoje, então acabo pedindo comida japonesa.
Alguns minutos depois, escuto o barulho da campainha, pulo de alegria e assim que vejo pela bolinha da porta, a abro e dou de cara com o entregador. Mas, acabo sendo surpreendida com um golpe na cabeça e desde aí não consegui saber mais de nada. Após acordar, fico confusa e tentando entender o que estava acontecendo. Eu me sentia num lugar escuro e vazio, estava desesperada por dentro. Mas, eu sabia que se eu movesse um músculo algo aconteceria pior para mim. Até que ouço passos vindo em minha direção e um homem com capuz acaba parando em minha frente.
— Q-quem é você? — pergunto sentindo a dor da pancada.
— É melhor ficar quietinha, ou terei que me livrar de você o mais rápido que eu imaginei. — o homem diz em coreano.
— V-você é c-coreano? — pergunto e sinto o homem bater na minha cara.
— Eu mandei você ficar QUIETA! — ele grita, me fazendo ficar assustada. — Quero que desbloqueia para mim e peça ajuda! AGORA!
Sem mais delongas, pego meu celular rapidamente. Desbloqueio e mando algumas mensagens pro Choi San.
— Se ele não responder daqui há 10 minutos, QUERO QUE LIGA! — o homem grita e some do local.
Por mais que eu queresse fugir, eu sabia que se eu tentasse alguma coisa poderia ser pior para mim. Então, apenas orava para que aquele pesadelo passasse o mais rápido possível. Alguns minutos depois, o homem aparece novamente e manda eu ligar.
Chamada de Vídeo: (San)
— Alô? Amor? O que foi? — San pergunta, arregalando os olhos.
(Eu):
— AMOR, POR FAVOR ME AJUDA! EU FUI SEQUESTRADA! — digo desesperada.
O homem pega o celular da minha mão com força.
(Sequestrador):
— Caso queira ela de volta, é melhor colaborar. E nada de envolver a polícia nisso, caso o contrário ela já era. — o homem bate na minha cara novamente.
— Aí por favor, pare com isso! Está doendo. — grito.
— CALA BOCA! VADIA! — o homem me dá um soco.
(San):
— Elisa, eu vou aí. Por favor, faça o que ele mandar. Eu estou chegando, aonde nos encontramos? E o que devo fazer? — San pergunta tentando manter a calma.
(Sequestrador):
— Quero que me encontra na XXXXXX, às 16:00. E nada de atraso, e o que eu quero? KAKAKAKA, 300.000.000.000 de euros. — o homem diz, e eu fico indignada porque aquilo era uma absurdo e muito mais do que o salário de San.
(San):
— COMBINADO. — San diz, e o homem desliga.
— Acho bom o seu namorado fazer tudo como planejado, caso contrário será adeus pra você e pra sua família querida. — o homem ri e some do local mais uma vez.
A pessoa que me sequestrou sabia muito bem quem eu era, quem ele poderia ser? A voz está estranha, como se fosse manipulada.... Mas, se ele me sequestrou é porque odeia Choi San... Quem poderia ser?
