A terceira parte da fanfic "Love Is Contract".
Após apresentações, despedidas e términos. Elisa Ming descubrou o sentido da vida, descobriu o amor e aprendeu a lidar com suas próprias situações. Mas, de uma coisa era certa, ela não está nem um pouco...
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Todas as minhas palavras se tornam assustadoras por causa deste jamais vu E tentam escapar de novo Mas ainda assim, você me segura Minha sombra cresce Minha vida e você são a mesma coisa Então, meu remédio é seu remédio. — Jamais Vu: BTS.
Hoje é o dia da decisão importante do time, a final da Premier League. Por um lado, eu estava contente por estar realizando o sonho de participar disso, por outro eu não estava tão confiante e com esperanças sobre isso.
Após um longo banho no chuveiro, desço e visto o moletom do time. Penteio o meu cabelo, passo perfume e desço do apartamento, entro no carro do meu empresário e rapidamente ele dirige até estádio.
— Vai dar tudo certo Alex. — o empresário diz. — Tenha fé em si mesmo!
Mesmo que ele tentasse me animar, eu não conseguia. Todas as palavras que falei com a Alana e Elisa, ficaram simplesmente consumindo minha cabeça. Era difícil demais pensar nisso, e ao mesmo tempo concentrar no jogo.
Assim que chegamos no estádio, meu empresário sobe pra conversar com a comissão técnica e eu vou pro vestiário, cumprimentos os companheiros da equipe e visto o uniforme, as canaleiras e a chuteira.
Saio pra beber uma água e me sento em um dos bancos de frente pro vestiário. Fico ali pensando em tudo, até que vejo a Elisa se aproximar devagar.
— Alex? — ela me chama e eu a olho.
— Oi. — digo em tom seco.
— Quero lhe pedir desculpas por ter sido insensível com você aquele dia, acho que nós dois estávamos com a cabeça quente e acabamos agindo por impulso... Não devia ter dito aquelas coisas como se vc não se preocupasse com a Alana, sinto muito mesmo. — ela diz cabisbaixa.
— Elisa, você tinha razão. Eu estava sendo egoísta, tudo bem não há o que desculpar, só me sinto mais leve por te dizer isso. — suspiro e me levanto do banco.
— Primo, não quero estar brigada com você. Sabe o quanto é especial pra mim não sabe? — faço um sim com a cabeça. — Agora, arrase e dê tudo de si naquele campo! Você e San vão levantar aquela taça com muito orgulho. — ela diz e ganho mais confiança.
— Quem eu seria sem minha prima? — rimos, e eu a abraço.
— Bom jogo, primo! — ela diz e imediatamente o empresário de San acompanha a garota para as arquibancadas.
O primeiro tempo havia sido intenso, nenhum dos times havia marcado nada. Ambos lados estavam iguais, principalmente ma defesa e pra piorar eu não tinha jogado o primeiro tempo o que me deixou bastante frustado.
O segundo tempo também foi a mesma coisa, mas por um lado o técnico me colocou em campo pra compensar um dos colegas que havia torcido o tornozelo. O nosso time seria o primeiro o marcar pênalti, Ben White marcaria primeiro, ele posiciona a bola, o goleiro se concentra e o juiz apita autorizando o lance. Ben White suspira e se concentra, chuta com força e, a bola entra no lado esquerdo do gol fazendo com que o goleiro caia para o outro lado.
O próximo pênalti marcado seria pro Liverpool, Darwin Núñez seria o primeiro a marcar para o seu time. O goleiro do Arsenal se concentra no gol, Darwin se concentra, o juiz apita e ele logo chuta a bola acabada entrando por cima do goleiro que se atrapalha. Uma bola do adversário entrando, e eu sentia uma pontada no coração. Era tudo ou nada. O próximo seria do Arsenal novamente, quem marcaria agora era o Gabriel Magalhães, rapidamente se concentra, posiciona a bola, o juiz apita e ele chuta. A bola entra no fundo do gol. O jogador comemora e suspiro.
Pra nossa sorte, o próximo jogador do Liverpool que havia batido acaba chutando a bola na trave.
Eu seria o próximo a cobrar o pênalti, posiciono o pé esquerdo, suspiro fundo e questões de segundos a bola entra, mesmo que o goleiro tenha a tocado a velocidade não impediu que a entrasse.
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Próximo jogador do Liverpool seria Wataru, ele suspira, arruma a bola em seu devido lugar, o juiz apita e o garoto logo chuta balançando as redes.
Era a hora da verdade, San beija a bola percebo que seu olhar vai direto pra Elisa, suspira e posiciona a bola e chuta com força. Nós somos campeões da Premier League, PREMIER LEAGUE !!!! Era a hora de verdade, era agora ou nunca. Chegou a hora da decisão, e ninguém mais poderia fazer isso a não ser se fosse San. Ele beija a bola, olha pra mim de longe, posiciona a bola e assim que o juiz apita ele chuta com força.
Era um sentimento totalmente diferente, a vibração da torcida, a sensação de vitória. Melhor ainda foi quando recebemos o troféu e as medalhas! Não sabia conter a tamanha felicidade, eu com certeza voltaria pra Michigan com muito orgulho na esperança de ajudar minha irmã. Uma luz surgiu no fim do túnel, certas coisas precisam acontecer para que no futuro a gente consiga ganhar confiança sobre nós mesmos. Me aproximo do pombinhos e acabo entrando no conversa.
— E eu? Não fiz nada não? — digo com os braços cruzados.
— Primo! — Elisa me abraça. — Parabéns, vocês merecem!
— Com licença, Choi San poderia nos dar entrevista? — um repórter que aparece no campo pergunta.
— Claro! — San diz e logo acompanhamos o repórter.
Após uma série de entrevistas, o time foi comemorar em clube que havíamos alugado. Tinha churrasco, piscina, música e não podia faltar gincana. Sinceramente foi a melhor sensação que eu havia sentido, acho nunca poderia esperar isso. Devo tudo ao Choi San que me deu confiança naquele pequeno time e me fez se tornar esse jogador que sou hoje.
Quebra de Tempo - Londres Novamente
— Amor está melhor? — San pergunta.
— Um pouco, ainda dói aqui. — toco minha costela.
— Em pensar que tudo isso poderia ter sido diferente... — San suspira e se senta na cama.
— Ei, tá tudo bem! — sorrio. — O importante é que estou bem agora.
— Amor, e se você vir morar comigo aqui em Londres? — San pergunta.
— Tenho minha faculdade lá esqueceu? — olho pro garoto que suspira.
— Sabe que você também pode fazer aqui né? — ele ri.
— Aí não sei... Passei tanto tempo na Coréia, depois morei um ano em Michigan e agora que eu voltei, é difícil. — suspiro.
— Tudo bem, eu não devia ter tocado no assunto. — San se levanta da cama.
— Amor, calma. Eu só não tenho uma resposta de imediato. — digo.
— Esquece, eu só queria que a gente não ficasse distantes um do outro. — San faz beiço. — Já me acostumei com a sua companhia.
