ÁGUA SALGADA PARA MENTES MACHUCADAS
[Manual de instruções ou bula]
!! tw: capítulo com hot !!
Um cadáver? Um serial killer? Um urso? Meu Deus, um ET?
Não.
— QUE INCRÍVEL!
Um arco-íris.
— Im Nayeon, puta que pariu! — disse, colocando a mão no peito e a outra apoiada no joelho, tentando recuperar o fôlego do susto que levou.
A Chou levantou a cabeça, encontrando Sana impressionada com a vista. E ela, impressionada com a mulher a sua frente.
Sana estava exatamente onde acabava o arco-íris, com um sorriso angelical, puro, no rosto. As sobrancelhas erguidas, como quem acabou de ter uma verdadeira experiência de ficção, como se aquilo estivesse longe de ser real.
Mas era real.
Ali estava ela, com pessoas que acabou de conhecer, mas ainda assim, fizeram questão de começar a acumular memórias com ela, independente de quem quer que seja, independente se iria embora naquele mesmo dia, daqui uma semana, um mês ou um ano.
A lagoa logo atrás das 7 cores projetadas fazia tudo ainda mais surreal, refletindo o céu alaranjado do sol naquele amanhecer perfeito. Ainda caíam poucas gotas, escassas, e o espetáculo ia sumindo aos poucos, mas a beleza do lugar continuava crescendo.
Os cabelos de Sana, jogados para trás, balançando com a brisa fraca da madrugada, Tzuyu não conseguia acreditar que a mulher conseguia ser a mais linda do mundo, mesmo após acordar de uma soneca de duas horas.
A ponte do nariz, retinha, os lábios cheinhos, as maçãs do rosto bem evidentes, principalmente naquele momento, enquanto ela sorria olhando para cima, girando em torno do seu próprio eixo.
Todo aquele cenário era simplesmente mágico.
A Chou poderia ficar o resto do dia ali, observando a beleza da japonesa, mas Jihyo lhe tirou daquele transe ao jogar suas roupas na cara dela e pular na lagoa. A água sendo projetada nos pés da Minatozaki, também chamando sua atenção.
Em seguida, todas pularam, esperando que Sana fizesse o mesmo, mas...
— Nem ferrando eu vou me jogar.
É claro que não. Um pijama de seda daqueles não é barato e nem fácil de conseguir, e nem ferrando ficaria apenas de roupa intima na frente delas, apesar de todas estarem assim sem problemas nenhum.
— Sem problemas. — respondeu Jihyo, se aproximando. Olhou para Tzuyu, piscando para ela, que riu como uma criança sapeca e saiu da lagoa antes da Park.
— Perdoa eu, Sunshine. — sussurrou, chegando perto de Sana sentada no chão, se agachando e apoiando as mãos nos joelhos da mais velha.
Algumas gotas deslizaram sobre o rosto e os cabelos de Tzuyu, caindo, sendo absorvidas pelo tecido caro do pijama de Sana. A mesma não prestou muita atenção ao redor, nem mesmo no que a mais nova havia lhe dito, apenas aos lábios sorridentes da Chou, ou do corpo molhado e sem muito tecido cobrindo-o.
Por esse motivo, não percebeu quando Park Jihyo passou por elas, se posicionou atrás de si e lhe levantou pelos braços enquanto Tzuyu lhe levava pelas pernas.
Sana gritou, debatia o corpo mas ria como nunca.
— As duas patinhas deveriam estar dentro da lagoa, não separadas uma em cada canto. — riu Jihyo, arteira, acompanhando rapidamente sua prima para dentro da água até que estivesse fundo o suficiente para que pudessem jogar a japonesa.
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Água salgada para mentes machucadas - Satzu
Hayran KurguOnde Sana precisava se afastar e foi passar algum tempo na praia, longe de tudo e todos. Ou Onde Tzuyu, depois de mais uma sessão de surf na frente de casa, percebe uma mulher lhe observando com com olhos profundos, cheios de confusão. "- Fico nerv...