Cap 5

16 3 2
                                    




TABITHA POV:

Tinhamos decidido que iriamos entrar na arena desse por onde desse. Luther nao gostou nem eu pouco da ideia de eu voltar la mas era uma mae a tentar ter o seu filho de volta, posso ser muitas merdas mas medrosa eu nao sou.

Todos estavam na sala daquele apartamento enquanto eu para variar estava a vigiar. Estava sentada no parapeito da janela a afiar as minhas facas quando ouvi uma voz que agora nao é desconhecida.

-Sabes, la atrás tive uma pequena sensação de déjà vu.- Negan aproxima-se de mim e senta se ao meu lado no parapeito.- Há doze, quinze anos...Havia um tipo no sul. Apareceu do nada, muito parecido com este tipo. Toda a gente se juntava a ele porque ele sabia o que precisavam, o que queriam. Proteção. Santuário. Então, construimos uma fortaleza de arromba. Formámos um exército de psicopatas. E obrigava as pessoas a aderirem. E se não o fizessem? O martelo caia. Em breve, as pessoas ficaram fartas, e juntaram-se e decidiram que era altura de retirar o martelo.


NEGAN POV:

-E o que aconteceu?- Tabitha perguntou curiosa mas sem tirar a atenção das facas o que me fez rir

-Resultou.

-Hm.- quando eu ia respomder vimos mais carros a chegarem a aren e a entrarem por uma entrada onde nao tinha zumbis.

ela levananta-se e segue para a sala junto com os outros e eu sigo-a, nao sem antes a Maggie me parar.

-Não achas estranho?- ela diz somente para eu ouvir.

-Eu acho esta merda de mundo todo estranho.- ela nao da ouvidos e continua a falar.

-Acho que a Tabitha tem alguma ligação com o Croata.-fiz cara de confuso e ela prosseguiu- É impossivel que so ela tenha saido de la.

-Sem ofensas mas ja viste a cara dela? De certeza que ela nao saiu inteira.- (NOTA DA AUTORA: GENTE AQUI O NEGAN NAO ESTÁ A ZUAR COM A CARA DELA E SIM A DIZER QUE NAO DEVE TER SIDO FACIL SAIR DE LA)

nao dei mais espaço para conversa e segui para a sala onde Tabitha explicava como eram as coisas la dentro.

-Às vezes, a porta abria e ele oferecia-me comida ou medicamentos. Tudo o que tinha de fazer era obdecer.-ela explica sentada na cadeira da mesa e todos estavamos à volta dela a ouvir, ela estava a desenhar um mapa do que acredito que seja a rena.- Mas sabia que nada mudaria se eu obdecesse, eles apenas se iriam aproveitar mais. Então...Sabem. A porta continuou a abrir. Mas digamos que ja nao havia comida e medicamentos. Mas, uma noite, os Burazi foram amáveis o suficiente de limpar a minha cela do sangue que derramaram lá. E para minha sorte, um carnivoro entrou. Corri o mais depressa que pude, segui a estrutura, encontrei os tuneis.

-Entao, que distancia ficam as celas quando entrarmos?- Maggie perguntou e Tabitha olhou para ela.

-São perto.

-Não apostaria que as celas estejam cheias.- digo e agora a atenção da sala é virada para mim- Depois do teu desaparecimentos ele tirou as pessoas do local.

-Como sabes?- Amaia perguntou-me

-Era o que ele teria feito.- Maggie respondeu por mim- Ele e o Croata conhecem-se. Há um tempo. Há muito tempo. Ele sabe como ele pensa.

-Entao sao amigos?- Luther pergunta ironico

-Eram. Deu-lhe um tiro. Rebentou-lhe com a orelha. Ele pode atraí-lo. Atraí-lo para fora da arena. E obrigamo-lo a dizer onde está o meu filho. E matamo-lo.

-Vamos apanhar o pessoal dele para que nao nos siga.-Amaia diz e todos concordam.

-Desculpa. Disseste que ele lhe rebentou com a orelha, certo?- Luther indagou- Entao como vais atraí-lo?

-Não achas que ele vai querer vingança?- digo- Olho por olho?Pila por uma orelha?

-E se estiveres enganado? E se nao resultar?

-Vai resultar.- Maggie responde.

-Vocês vão-nos matar. E pelo quê?

-Pelo meu filho. Para eu trazer o meu filho.

-O teu filho ja está morto! Acho que sabes isso.

-Sabem uma coisa? Foi um longo dia. Vamos fazer um intervalo.-Tabitha diz e todos aos poucos vao saindo da sala. Tentei falar com Maggie mas como sempre impossivel.

Olhei para Tabitha e vi ema se deitar no sofa e decidi sentar-me ao lado dela.

Ela estava com os braços por cima dos olhos e quando sentiu alguem se sentar no sofa levantou o braço e quando viu que era eu voltou e baixar o braço.

- Porque nao vais atras da tua mulher?- ela pergunta e eu riu fazendo com que ela olhe para mim.

-Eu seria a ultima pessoa no mundo com quem ela se relacionaria.

-Então estás aqui porque...?

-Para ser sincero nem eu sei.

-Nao tens familia do outro lado do oceano?- ela senta-se e olha para mim interessada.

-Tinha a minha mulher que estava gravida.

-Estava?

-Ela foi mordida quando eu sai para ir buscar comida. Ela nao ouviu o zumbi e foi tarde demais.- ela olha para baixo.

-Desculpa, eu nao sabia.- sorri de formar a demonstrar que estva tudo bem.

-Nao tem mal. Há uns tempos para ca encontrei uma miuda, a Ginny, ela ficou na comunidade onde a Maggie estava, era mais seguro.

-Claro

Ficamos a conversar mais algum tempo. Eu nao perguntei do passado dela porque ela nao tem cara de quem se abriria assim facil, mas em suma tivemos uma boa conversa

...

TABITHA POV:

Estava na hora de jantar e como sempre todos nos sentamos ao redor da mesa e metemos a coisa mais importante em cima dela. Tommasso meteu o colar de Esther, Amaia a sua faca, Luther o esqueiro e eu meti as minhas facas e o resto do grupo meteu as coisas deles, fizemos o nosso ritual e depois começamos a comer.

Não tinha muita fome entao nao comi muita coisa, apenas me levantei e fui para o quarto dormir. Ou tentar.

....
Até a próxima gente <3

Negan's HeartbeatOnde histórias criam vida. Descubra agora