Cap 2

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Tabitha POV:

- Ja almoçaste?- Amaia pergunta ao chegar perto de mim

-Já.- ela olha para mim com uma cara de quem sabe que estou a mentir- Não tenho fome.

-Toma, e aí de ti que não comas.- ela diz e eu reviro os olhos mas com um sorriso no rosto.

Comecei a comer enquanto olhava para a janela e via os zumbis a passar, estes merdas estão cada vez mais feios.

-Esther, Zar!

-Esther, vamos lá!

Comecei a ouvir movimentação e deixei o prato no lugar e peguei a minha arma e fui em direção ao barulho.

-Esther, já falamos sobre isto, isto não é uma casa de acolhimento.- falei enquanto me aproximava dela.

Tinha um homem e uma mulher.

-Esther é sempre assim. Ela traz gente nova e agora temos de receber estes turistas?- Tommasso disse ainda com a arma apontada para as duas pessoas.

-Sem ofensa mas agora és tu que te estás a passar.- Amaia disse e eu ri atraindo a atenção do homem para mim.

-Estou me a passar? Zar. Não a ouviste dizer Zar?

Reparei que as duas pessoa estavas a falar entre si.

-Desculpem. Não nos conhecem. Não vos conhecemos. Não estou a dizer que somos amigáveis, isso depende de vocês, mas não acho que esta senhora maluquinha dos pombos, sem ofensa, nos fosse trazer até aqui para nos darem uma coça.- o homem fala pela primeira vez.

-Amigáveis?- é a vez de Tommasso falar- Parece que precisamos de amigos? Somos os donos desta cidade. Há milhares de nós.

-Acho que é mais sobre, do que andam à procura?- digo cortando o discurso dele- Porque é bem óbvio que os idiotas não são daqui.

-Estávamos a ir para norte, para uma colónia no Canadá.- a mulher responde- O barco deu à costa numa tempestade. Viemos arranjar mantimentos e voltarmos a pôr-nos a caminho.- ela diz e ambos estao com as maos para o ar.

eu concordo com a cabeça e depois respondo.

-Tretas.

Esther tenta os defender mas ninguém da ouvidos. Amaia faz sinal a Tommasso que lhes tira as mochilas e as armas e os leva para uma sala que usamos como prisao.

-Esther, sabes o que aconteceu da ultima vez. Não vamos voltar a nos arriscar assim.- Amaia diz de um jeito doce.

Todos voltamos a trabalhar, uns nas plantaçoes, outros a fazer mais das nossas armas, nao sei explicar bem como sao tipo ganchos voadores. Isto tudo claro sempre feito dentro do nosso predio.

Fui ter com Luther que era o que estava a fazer armas.

-Eai grandão, precisas de ajuda?

-Eai miniatura, claro ajuda aqui.-comecei a ajuda-lo em silencio mas claro que quando se trata de Luther o silencio nunca dura muito- Vi que chegaram duas pessoas novas. O que achas disso?

-Tanto faz, elas nao vao ficar muito tempo tu sabes como funciona.

-Ainda com medo?

-Não tenho medo Luth, apenas sou precavida, simples.

ficamos a conversar até ouvirmos barulhos e Tommasso me pedir para ir buscar os prisioneiros e assim e fiz. Quando entrei na sala, o homem estava sentado no chao e a mulher estava encostada na pia. Sim a nossa "prisão" era uma casa de banho que ninguem usava.

Negan's HeartbeatOnde histórias criam vida. Descubra agora