Soraya
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Estou aproveitando um dia maravilhoso na praia, sentindo a brisa do mar e ouvindo o som das ondas, estou caminhando pela areia, sentindo a textura macia sob meus pés descalços. O sol está brilhando intensamente, e as cores do mar são simplesmente deslumbrantes, com meu trabalho, minha vida é cheia de emoção e desafios. Viajo para diferentes lugares, conheço pessoas interessantes e estou sempre pronta para enfrentar missões empolgantes. É uma vida repleta de adrenalina e significado.
Já faz alguns minutos que estou caminhando, resolvi ir para o mar, conforme caminho pela praia em direção ao mar, a areia macia e quente massageia meus pés, o som das gaivotas voando e das ondas quebrando cria uma sinfonia tranquilizante. A imensidão azul se estende à minha frente, convidando-me a mergulhar na serenidade do oceano.Ao entrar no mar, sinto a água fresca envolver meu corpo, as ondas me acariciando suavemente e a brisa marinha refrescando minha pele. É uma sensação revigorante e relaxante.
Aproveitei alguns motivos na água, a praia está vazia, apenas eu e esse maravilhoso mar, assim que sai da água, caminhei em direção a minha cadeira que estava embaixo do guarda-sol, assim que passei a toalha em meu corpo, pude notar que vinha dois homens de terno em minha direção, rapidamente peguei umas de minhas facas e coloquei a toalha por cima.
— Soraya Thronicke?
Um dos homens me perguntou, mas como ele sabe meu nome?!
— O que vocês querem?
Apertei os punhos.
— Uma pessoa nos enviou para que você nos acompanhe!
Entrei no carro preto com um pouco de apreensão, afinal, eram dois desconhecidos ao meu lado. Olhei ao redor, observando cada detalhe do veículo. O cheiro de couro misturado com a fragrância suave do ar condicionado me envolvia. Os bancos eram macios e confortáveis, proporcionando um ambiente agradável. O motor ronronava suavemente, indicando que estávamos prontos para partir.
Enquanto o carro deslizava pelas ruas, os desconhecidos começaram a conversar entre si, criando uma atmosfera de tensão e curiosidade ao meu redor. Eu me mantive atenta, ouvindo atentamente suas vozes e tentando decifrar suas intenções.
A paisagem urbana passava velozmente pelas janelas, as luzes da cidade iluminavam o interior do carro, criando sombras dançantes. Meus pensamentos vagavam entre a incerteza do que estava por vir e a necessidade de confiar em minha intuição.
A cada curva e semáforo, eu me perguntava quem eram essas pessoas e para onde estavam me levando. A sensação de vulnerabilidade se misturava com uma pitada de adrenalina, tornando essa experiência única e intrigante.
Enquanto a jornada continuava, comecei a perceber pequenos gestos e expressões nos rostos dos desconhecidos, tentando decifrar suas verdadeiras intenções. A tensão no ar era palpável, mas eu permanecia calma e vigilante, confiando em minha capacidade de avaliar as situações.
À medida que o tempo passava, a estranheza inicial foi se dissipando. A conversa fluía de forma mais descontraída e os sorrisos surgiam nos rostos dos desconhecidos. Aos poucos, os vínculos se formavam e a confiança começava a ser estabelecida.
No final dessa jornada, eu percebi que estar em um carro preto com dois desconhecidos despertou em mim uma mistura de emoções. Aos poucos o carro foi diminuindo a velocidade, e pude perceber que estávamos em uma estação de trem.
Caminhei pelos corredores movimentados da estação de trem, misturando-me à multidão que seguia apressada em direção aos seus destinos. O som dos anúncios ecoava pelos alto-falantes, misturando-se ao burburinho das conversas e ao ruído dos trens chegando e partindo.
