8° passado.

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Soraya
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Sentei perto de Janja, resolvi perguntar sobre Simone, ela ainda estava na varanda, e a loira me contou sobre, Simone.

— Bom, o que eu sei é que aos 18 anos ela entrou para o exército, e com 22 perdeu o seu pai, ele foi assassinado a tiros em sua própria casa, falaram que ele foi confundindo por um mafioso, mas todos tem certeza que foi pela ganância, o pai dela era um dos maiores empresários, ela e sua mãe sumiram do mapa, então só souberam a notícia que os 3 chefes que estavam envolvidos nisso, foram mortos das piores formas possíveis!

— Nossa, isso é pesado!

— Sim, muito, ela não conta sobre seu passado para ninguém, ela é uma mulher fria com todos!

Ela não é assim comigo, muito pelo contrário, ela demonstra fraqueza, e o nosso passado foi bem cheio de emoções, então, por que ela é diferente comigo? Ela mesmo ressalta que é só prazer, mas quando me ver com Janja ou qualquer um outro já fica logo estressada. Essa mulher tá me deixando maluca.

— Entendo, vou lá com ela, já já eu volto.

Coloquei meu copo sobre a mesinha de dentro e depositei um beijo no rosto de Rosângela, caminhei até Simone, parecia estar distraída em seus pensamentos.

— Oi Simone!

— Oi Sory você está bem?

— Estou ótima, mas eu é que deveria perguntar, como você está?

— Estou bem, onde você esteve a tarde inteira?

— Fui da uma volta de carro!

— Sozinha?

— Sim!

Ficamos em silêncio, de onde estávamos corria uma brisa fria, era maravilhoso.

— Então... O que Janja falou para você no café da manhã?

— ahh... Não sei, bom, depende!

— No seu ouvido Sory, o que ela falou?

— Não foi nada demais!

A mesma respirou fundo, e vi seus punhos cerrados.

— Simone, sério, eu não entendo você, uma hora fala que é só prazer e agora fica assim, qual o seu problema, se for eu, amanhã mesmo irei embora da equipe sem nem uma preocupação!

Falo irritada com a situação.

— Não, não faça isso por favor, a equipe precisa de você... Eu preciso de você Soraya!

— Se você precisa tanto, deveria pensar mais uma vez, não acha?

Simone ficou em silêncio, a deixei lá e me juntei aos outros novamente, conversando sobre muitos assuntos, principalmente a missão de amanhã, mas não muito aprofundado, Luiz já estava bêbado, então depois de algumas horas de conversa todos já estavam cansados, eu resolvi ir para meu quarto, fui no banheiro tomei banho e coloquei um baby Doll preto, bem sexual, e deitei na cama, apaguei as luzes e fiquei ali deitada, quase pegando no sono, mas fui despertada pelo barulho da porta, olhei e a claridade do abajur me permitiu ver Simone, ela trancou a porta e veio em minha direção.

— Oi Sory!

— Oi, o que faz aqui?

Sentei na cama.

— Vim te dar uma boa noite!

Simone subir encima da cama, e se aproximou de mim, me beijando das pernas até minha barriga, ela estava rápida, senti sua saliva em minha barriga me fazendo suspirar, fechei os olhos e senti sua mão subindo até meu seios apertando, Simone me beijou, sua língua habilidosa, e suas mãos e minha calcinha que já estava toda molhada, minha respiração ofegante, seus dedos em meu clitóris fazendo massagem, foi então quando escutamos uma batida na porta, nos fazendo dá um salto.

AGENT / SIMORAYA Onde histórias criam vida. Descubra agora