Mary viu sua vida virar de ponta cabeça por um boato sobre ela se espalhar por todo o colégio. A tornando odiada e mal falada, mas a chegada de um garoto vindo de Nova Jersey podia mudar tudo novamente?
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O meu trono estava exatamente onde deixei me esperando, junto com os meus súditos que religiosamente assistiam a minha passagem pelo corredor da escola.
O som dos saltos da minha bota de cano alto batiam no piso, me anunciando.
Eu me sentia bem ao ver as suas caras chocadas, o arrependimento em seus olhares, estar de volta nas minhas roupas, andar de nariz erguido. Mas precisamente, em voltar a ser eu.
Minha calça justa de boca de sino, possui estrelas vermelhas em cada um dos meus bolsos traseiros, que combinava com a jaqueta de mesma cor com a logo do Cobra Kai bordada nas minhas costas.
Já havia se passado uma semana desde que o meu reinado retornou, e tudo parecia calmo — calmo demais.
Jennifer Parker com certeza está planejando algo depois de perder a sua recente coroa — que agora está na minha cabeça — , algo escondido, que me pegue de surpresa como da última vez.
Sou despertada dos meus pensamentos pelo garoto loiro encostado no armário ao lado do meu, com o seu costumeiro sorriso presunçoso nos lábios.
— O que você quer? — Pergunto, no meu tom ríspido de sempre.
— Apenas te dar isso aqui — Entrega a folha do trabalho de física.
— Tenho pena do coitado que tem obrigado a fazer as minhas lições de casa — Puxo a folha, a enfiando na minha mochila antes de começar a ir em direção da minha próxima aula.
— Coitada — Corrige, vindo atrás de mim — Minha vizinha nerd, Jamie Higgins, eu acho — Resmunga o nome, se forçando a lembrar.
— Então, obrigada Jamie alguma coisa pelos meus A's — Junto minhas mãos fingindo uma oração.
— Não, não — Me ultrapassa, ficando na minha frente, andando de costa para me olhar — Obrigada, Johnny — Reviro os olhos.
— Obrigada, Johnny — Bato em seu peito, o fazendo rir.
Observando a cena, Ali e Daniel compartilham a mesma cara de insatisfação.
[☆]
Soco o ar repetidamente, sentindo o suor escorrer pela minha testa, a sensação de formigação se espalha por todo o meu braço até o meu ombro, mas não é capaz de me parar.
— Você tem ficado até mais tarde todos os dias — Me assusto com a voz que ecoa atrás de mim — Gosto de ver o seu comprometimento, senhorita Strader, mas tem algo errado.
Passo o tecido de algodão do kimono na testa, tentando me secar, me virando ofegante para olhá-lo.
Meus cabelos presos em um coque agora frouxo, minhas bochechas vermelhas, olheiras consideravelmente fundas.
— Só quero compensar o tempo que perdi — Minto, pegando minha garrafa de água de dentro da mochila.
O sensei se aproxima, na sua pose habitual, com as mãos nas costas.
— Não minta para mim, eu não sou idiota — Suspiro me sentando no banco.
— Tenho tido alguns problemas em casa — Tento engolir o nó na minha garganta que insiste em se formar.
— Que tipo de problemas? — Aperto a palma da minha mão, cravando minhas unhas.
— São os meus pais, eles brigam o tempo todo — Meus olhos ardem, então abaixo minha cabeça para esconder as lágrimas — Não quero voltar para casa — Minha voz embargada me denuncia.
— Não chore! — Ordena — Só perdedores choram, e eu não treino perdedores.
Me sinto uma perdedora, apesar de tudo.
— Senhorita Strader, você me provou que não é uma perdedora quando conseguiu derrubar um garoto com o dobro do seu tamanho — Usa seu indicador para erguer meu queixo — Cabeça erguida, sempre! — Sorrio fraco — Agora vai para casa, já está muito tarde.
— Sim, sensei.
— E pare de se machucar — Aponta para a minha palma já marcada — Ou deixar que os outros te machuquem, nasceu para ser uma lutadora, sem compaixão.
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NOTAS:
oi genteee
pvr não me matem pelo capítulo curto, me esforcei pra conseguir fazer até o final da semana como falei para uma leitora que faria
não estou tendo nenhuma unidade de tempo para escrever, pq sendo estudante que trabalha já é difícil, e agora fazendo TCC tô arrancando meus cabelos fora