Estou com a cabeça do Alex nas minhas pernas esperando impacientemente pela chegada da Robin. Estou chorando tanto que acho que estou desidratando.Coloco o meu dedo no seu nariz para ver se ele está respirando, e sim, ele está. No entanto, não deixa de ser desesperante pois ele está assim há uns minutos sem acordar.
-O que aconteceu?! - A Robin e a diretora chegam perguntando e ficando de cócoras.
-Eu não sei. Estávamos aqui admirando a cachoeira, ele estava abraçado em mim e do nada deixo de sentir os seus braços, depois quando me viro ele estava caído no chão. - Explico a situação.
-Você sabe se ele tem algum problema? - A diretora pergunta mexendo na cabeça do Alex.
-Não, ele não tem. - Digo limpando as lágrimas.
-Alice, nós já chamámos uma ambulância, agora é só esperar um pouco. - Ela diz passando a mão na minha cabeça. - Tente ficar calma.
-Mas é estranho. Ele ainda não acordou. Quem fica tanto tempo desmaiado? - Pergunto começando a ficar inquieta.
-Amiga, tenha calma. - A Robin diz passando a mão nas minhas costas.
Começo a sentir o meu coração a bater mais rápido que o normal, a suar frio e uma leve dor de cabeça. Isso acontece quando estou muito nervosa. Normalmente, o que acontece depois é desmaiar.
Estou me segurando para não desmaiar aqui.
-Amiga, vamos para a tenda. - A Robin fala pegando na minha mão.
-Não. - Nego. - Eu me recuso a sair daqui sem o ver consciente. - Digo olhando para ele.
O Alex está mais pálido do que há pouco.
Ele parece morto.
-É melhor você ir, Alice. - A diretora diz sem transparecer um nervosismo. - Eu fico aqui com ele. - Ela diz.
-Vamos, Alice. - A Robin diz pegando na minha mão.
A diretora tira a cabeça do Alex das minhas pernas e eu me levanto. Olho uma última vez para o Alex e saio com a Robin até ao acampamento novamente.
-Robin, e se ele não ficar bem? Ele está assim há muito tempo. - Digo com preocupação na minha voz.
-Ele vai ficar bem. - Ela diz com certeza em sua voz. - Você tem que pensar positivo. - Ela dá-me a mão.
-O problema é que eu não penso positivo. - Eu digo começando a ficar tonta.
-Mas tem que pensar, pelo menos hoje e agora. - Ela coloca a mão nas minhas costas. - Olha, estamos chegando. - Ela afirma.
Começo a respirar pesado e com a respiração irregular, a visão a começar a ficar preta e tudo girando.
-Calma, Robi...
Isso é a última coisa que eu falo até desmaiar e sentir a minha cabeça bater forte no chão.
[...]
Abro os olhos lentamente e estou no hospital, mas a primeira coisa que me vem em mente é o Alex. Estou com necessidade de saber se ele está bem e o que se passa.
Sento-me na maca e olho em volta. Não está ninguém. Vejo também que estou com soro na veia por ter desmaiado. Tiro imediatamente a agulha com soro do meu braço e vou lentamente até à porta e abro a mesma.
Assim que saio vejo pouquíssimas pessoas no corredor, mas vejo três em específico que é a mãe do Alex, a diretora e um médico. Eles estão falando sobre o Alex, disso eu tenho a certeza.
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MEU PRIMEIRO AMOR
Novela JuvenilAlice, uma adolescente de 17 anos, introvertida que passa o seu tempo estudando, lendo e sai algumas vezes com os seus verdadeiros amigos. Ela é introvertida com quem acaba de conhecer mas quando toma confiança ela vira outra pessoa. Com muitos trau...