8 anos depois
1 de fevereiro de 2032
Acordo com o alarme e a primeira coisa que faço é ver o meu marido, Alex, se ele está bem ou não, ou seja, respirando. Coloco o dedo debaixo do nariz dele e é um alivio quando sinto um ar morno no meu dedo.
Levanto-me devagar para ele não acordar e vou preparar o nosso café da manhã. Preparo um Croissant com manteiga, queijo e fiambre e um café para o Alex, e preparo a mesma coisa de sempre para mim, aveia com frutas e mel por cima.
Porém, enquanto preparo o nosso café da manhã, começo a me sentir enjoada.
-Ai, que merda! - Exclamo fazendo carecas.
Deixo o que estou fazendo e corro até ao banheiro que é no piso em que eu estou, abro a porta e miro na privada vomitando sem mesmo ter comido uma única semente de qualquer coisa.
-O que está acontecendo? Já nos últimos dias vomitei e agora hoje. - Limpo a boca com a mão e vou à pia lavar a boca.
[...]
-Que medo da porra. - Digo isto porque estou olhando para o teste de gravidez à minha frente.
O medo consome-me logo.
- Vai, Alice! Sem medo! - Pego no teste de gravidez e coloco no copo de xixi à minha frente.
Viro as costas e fico assim para o teste de gravidez, com os braços cruzados e com os olhos fechados de tão nervosa que estou.
Se der positivo, será que vou ser uma boa mãe? Será que eu vou conseguir? Será que estou mentalmente preparada para ser mãe, para cuidar de uma criança? Será que vou ser suficiente?
As perguntas consomem-me a cabeça enquanto estou à espera de ver o resultado. Claro que se der positivo eu vou cuidar da criança o melhor possível e serei a minha melhor versão para criá-la, mas e o Alex? Será que ele está preparado? Muito provavelmente, porque ele anda pedindo uma criança há muito tempo, principalmente depois do nosso casamento.
PRIN PRIN PRIN
Viro as minhas costas assim que ouço o alarme tocar. Olho para o teste e deu...
Positivo!
Vou ser mãe!
-Puta que pariu!!! Vou ser mãe... - Coloco a mão na testa e imediatamente coloco a mão nas costas e levanto a camisola olhando para o espelho. - Vou ser mãe. - Passo a mão na barriga.
[...]
-Vou ser mãe mesmo! - Olho para os sete testes, que comprei por precaução, feitos.
-AMOR!
-Merda! - Ando de um lado para o outro pensando no que fazer. - OI! - Respondo gritando.
-Onde você está? - Ele grita.
Ouço os passos dele ficarem mais pertos, então o que eu faço é colocar os testes nas calças. Assim que o faço ele abre a porta.
-Oi. - Abro um sorriso amarelo.
Cumprimento ele e sinto todos os testes escorregarem pelas minhas pernas como se tivesse feito xixi nas calças em pé.
-O que é isso? - Ele vem se baixando para ver o que é.
-NÃO! - Grito. - Quer dizer, eu trato disto depois. - Coloco a mão em seu rosto.
-Mas, amor... - Ele começa a falar com os olhos arregalados. - Calma, você está grávida? - Ele pega no teste e eu passo a mão na testa novamente. - Eu vou ser pai? - Ele pergunta e olha para mim com os olhos em lágrimas.
VOCÊ ESTÁ LENDO
MEU PRIMEIRO AMOR
Novela JuvenilAlice, uma adolescente de 17 anos, introvertida que passa o seu tempo estudando, lendo e sai algumas vezes com os seus verdadeiros amigos. Ela é introvertida com quem acaba de conhecer mas quando toma confiança ela vira outra pessoa. Com muitos trau...