❝𝙐𝙈𝘼 tecladista de uma banda famosa chamada Tokio Hotel se mete em um escândalo com um garoto muito parecido com o vocalista da banda. Para esconder esse escândalo ela e o vocalista começam um namoro falso mas os sentimentos começam a se tornar v...
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|2007, Novembro| |11:39 da manhã| |📍Berlim, Alemanha|
• She's the reason. - Ela é a razão.
²²BILL KAULITZ pov.
ELA ERA A RAZÃO DOS MEUS SORRISOS.
Ela sempre foi a razão dos meus sorrisos, sempre foi a razão da minha verdadeira felicidade.
A verdade era que eu não conseguia nem cogitar a ideia de perder minha garota, a felicidade consumia tudo, não havia lugar para dor ou tristeza.
Eu lutava por construir um futuro com aquela mulher, era apenas isso que eu precisava. Ter ela para sempre, sem precisar me preocupar com nada além do que ela preferiria comer no almoço.
- BILL! - Escuto uma voz me acordando para a realidade, pisco algumas vezes me acostumando com a claridade que vinha da janela da cozinha.
- Viajou legal agora - Gustav diz.
- Desculpe - Murmuro, mesmo não sentindo que deveria me desculpar.
- Eu tinha perguntado como ela está, alguma dor? - Tom retoma a pergunta.
- Não, não agora pelo menos - Eu digo, levando um grão de uva à boca. - Hoje é o primeiro dia que ela não reclama de dor.
- Isso é ótimo - Georg responde. - Se tudo der certo e sua recuperação for boa, podemos voltar a Magdeburgo em uma semana.
- Ainda não entendi o porquê de estarmos aqui ainda, podemos ir em médicos lá! - Tom responde com a boca cheia de cereal.
- O médico que está cuidando de Lily é um grande amigo da família dela e além disso ela precisa ficar aqui para poder se recuperar bem sob visão médica, a viagem para Magdeburgo será turbulenta demais e há o perigo de invadirem a casa dela. - Eu digo enchendo minha colher de cereal.
Eles bufam pelos motivos. Ninguém gostava de estar trancado em uma cidade que não conhecia.
- Bom, eu irei sair para esvaziar a mente - Ou ir em um puteiro, eu penso ao ouvir Tom dizer - Quem vai comigo?
Georg se levanta, mas Gustav estava tão concentrado em seu jogo que não os da bola.
Os dois logo saem, deixando apenas eu, Gustav, o barulho de seu irritante joguinho e o som da TV do quarto de Lily.
- Vou ver como ela está - me levanto achando que Gustav nem escutaria mas ele levantou a cabeça para me encarar.
- Mas é o meu turno agora - Ele diz, eu odiava essa idiotice de turno, não é como se ela estivesse ainda em coma!
- Pode deixar comigo - Eu digo, ele assente e sua atenção se focaliza na tela novamente.
Começamos com essa baboseira de turno no início de seu coma, lá pelo segundo dia onde ela poderia acordar - ou não - a qualquer momento. Quando meu turno começava, - após eu dormir horas suficientes para encarar outro longo turno - eu apenas queria que ela acordasse logo, no meu turno e foi o que aconteceu. Porém, antes de ela abrir seus olhos, Jenni nos incomodava, o que resultou na vinda de toda a banda e dos staffs para discutirmos sobre os shows que éramos obrigados a fazer. Que não fizemos.